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17 SETORES BENEFICIADOS

Novos empregos devem ser gerados com a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos

Medida que impacta diretamente na manutenção e geração de novos empregos está disputando a agenda do Congresso com outras pautas relevantes.

08/10/2021 09:05

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Novos empregos devem ser gerados com a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos

Novos empregos devem ser gerados com a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos Foto: Pexels

Após intensos debates, a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos está cada vez mais próxima. Diante da aprovação na Comissão de Finanças e Tributação, o texto aguarda análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, para então ser encaminhado ao Senado Federal.

O Projeto de Lei 2541/2021, de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB), busca prorrogar o benefício fiscal por mais 5 anos, até 31 de dezembro de 2026. Entretanto, disputa espaço na agenda do Congresso Nacional com outras pautas econômicas, como a Reforma do Imposto de Renda, a Reforma Administrativa e a PEC dos Precatórios.

Geração de novos empregos formais

Matheus Bayer, consultor tributário da AiTAX, empresa especializada em tributação e tecnologia, explica que, atualmente, a desoneração da folha beneficia 17 setores da economia que necessitam intensamente de mão de obra, como a construção civil, têxtil, tecnologia da informação, transportes, entre outros.

“O emprego formal no Brasil é assolado com uma carga tributária altíssima. A desoneração da folha garante milhões de empregos em setores estratégicos da economia brasileira. Muitas empresas utilizam esse benefício e, no atual cenário de recuperação econômica, a extinção dessa medida pode ser um obstáculo para a manutenção e geração de novos empregos”, explica Bayer.

O que é a desoneração da folha de pagamento

Na prática, a desoneração permite que as empresas dos setores beneficiados façam a opção pela Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), com alíquotas que variam de 1% a 4,5%, ao invés de pagarem a Contribuição Previdenciária sobre a folha de pagamento, cuja alíquota é de 20%.

O benefício fiscal causa um impacto sensível nas contas públicas e o Ministério da Economia não vê com bons olhos a aprovação sem que haja uma contrapartida que cubra o déficit de arrecadação.

Para a CEO da AiTAX, Caroline Souza, a discussão caminha para um desfecho positivo para o contribuinte, considerando a possibilidade de ampliação do número de beneficiados e em contraponto aos temas discutidos na Reforma Tributária.

“O desfecho da desoneração da folha, seja pela prorrogação ou pela ampliação do benefício, é uma excelente notícia para o contribuinte. Pode funcionar como um aliado valioso para o crescimento do país e a retomada da economia, dentro de um cenário de alta carga tributária e notícias não tão animadoras relacionadas à Reforma Tributária”, conclui a especialista.

Vale lembrar que, de acordo com a legislação vigente, a desoneração da folha de pagamentos é válida somente até o final deste ano. Os setores atualmente incentivados estão ansiosos por uma prorrogação pelo governo federal.

Com informações Roit Bank

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