Foto: Pexels As conhecidas como soft skills se um dia já não foram tão valorizadas, hoje em dia isso já é passado. Aquele conjunto de habilidades comportamentais relacionadas ao desempenho humano agora são muito valorizadas pelas empresas em processos seletivos, vistas como um diferencial para a formação do profissional.
Segundo pesquisa levantada pelo autor e palestrante italiano Andrea Iorio em entrevista à Época Negócios, ele e sua equipe entrevistaram 264 Recursos Humanos que lidam com contratações empresariais e revelaram uma preferência relevante pelas soft skills.
De acordo com o autor, 93% dos entrevistados afirmaram que é melhor o candidato ter soft skills, mesmo sem conhecimento técnico suficiente, do que o contrário. “Em um cenário digital onde a aceleração exponencial da tecnologia ameaça substituir algumas de nossas principais funções cognitivas e até demonstra performar melhor do que nós, nos resta resgatar as nossas características mais humanas para sermos complementares à tecnologia, e não substituíveis por ela”, afirmou durante a entrevista.
O que são as soft skills
As soft skills, termo emprestado do inglês, que na tradução considerando o meio em que é utilizado, seria algo como “habilidades interpessoais”, não são nada mais do que características do profissional de lidar com situações que envolvem a si e a outros.
Entre as principais habilidades englobadas neste termo, vale citar a inteligência emocional, a flexibilidade (para lidar com diferentes situações), a comunicação assertiva e a resiliência.
Assim como as hard skills, que sempre foram as únicas avaliadas nos processos seletivos e que fazem referência às competências técnicas, que podem ser desenvolvidas com estudo, prática e dedicação, as soft skills estão muito atreladas à personalidade de cada um, podendo também serem treinadas e melhoradas.
