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PEC dos Precatórios: Câmara deve votar relatório nesta terça-feira (19)

A ideia do governo é utilizar a proposta dos precatórios para abrir caminho para o Auxílio Brasil.

18/10/2021 09:30:01

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PEC dos Precatórios: Câmara deve votar relatório nesta terça-feira (19)

PEC dos Precatórios: Câmara deve votar relatório nesta terça-feira (19) Foto: Pedro França / Agência Senado

A PEC dos Precatórios deve ser votada nesta terça-feira (19) pela comissão especial que está analisando o relatório do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). O texto já foi lido e foi concedida uma vista coletiva para que os deputados pudessem estudá-lo.

O texto propõe que o pagamento das dívidas judiciais do governo tenha um teto de R$ 39,9 bilhões em 2022, permitindo um espaço de R$ 50 bilhões no orçamento do próximo ano. O valor total devido pela União em precatórios é de R$ 89,1 bilhões.

A ideia do governo é utilizar os precatórios como caminho para custear o Auxílio Brasil. O novo projeto social tem muita relevância para o projeto de reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.

STF nega pedido do governo para suspensão de precatórios

Na última quinta-feira (14), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou o pedido da Advogacia-Geral da União (AGU) de suspensão do pagamento de R$ 16 bilhões em precatórios, referente a dívidas da União com estados no âmbito do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

Esse valor milionário no qual o pedido se refere, é apenas uma fatia da conta de quase R$ 90 bilhões de precatórios que deverão ser pagos pela União em 2022, e que se tornaram um dos maiores imbróglios do Orçamento federal para o ano que vem.

Fachin recomendou, ainda, que estados e União tentem chegar a um acordo sobre a negociação por meio da câmara de mediação de conflitos do STF.

“Nego provimento ao pedido de atribuição de efeito suspensivo ao presente agravo regimental e determino a remessa dos autos ao Centro de Mediação e Conciliação, do STF, para que envide a solução consensual da controvérsia veiculada nesta demanda”, diz a decisão do ministro.

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