Aproximadamente 50% da população brasileira que já sofreu com algum tipo de fraude no último ano admitiu que já praticou ato ilícito para tirar vantagem financeira de empresas, pessoas ou mesmo do governo.
As informações foram levantadas por uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A pesquisa identificou que a prática fraudulenta mais comum admitida entre os entrevistados está relacionada ao uso de serviços de forma irregular, o famoso “gato” para evitar a conta cheia (ou mesmo sem pagar nada para a companhia original que promove o serviço).
Serviços como energia elétrica, tv a cabo, internet e telefone são os mais buscados pelas pessoas que realizam esse tipo de fraude.
As tentativas de fraudes contra o governo também foram admitidas por 9% dos entrevistados, sendo que 39% desse total fraudam o sistema ocultando a posse de algum bem tributável e 33% confessaram a busca por recibos falsos para abatimento no Imposto de Renda.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa, os consumidores precisam ter consciência de que, ao cometer ações ilícitas, trazem prejuízos à toda a sociedade.
“Todos perdem com a corrupção e com as tentativas de levar vantagens indevidas. Ao cometer um ato ilícito, o consumidor não prejudica somente aquela empresa, mas toda a população que em algum momento será onerada com taxas e serviços mais caros”, destaca.
Com informações CNN Business