Os juros futuros curtos recuaram ao redor de 10 pontos-base nesta quinta-feira (2), após a notícia da queda do Produto Interno Bruto (PIB), medido pelo IBGE, de 0,1% no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo trimestre de 2021, sendo pior que a mediana das estimativas do mercado, que esperava estabilidade (0,0%).
As demais taxas têm viés de alta, em meio ao avanço do dólar ante o real, impactadas também pela expectativa da votação da PEC dos Precatórios no Senado, que foi aprovada no mesmo dia e agora volta à Câmara, e com o leilão de LTN, NTN-F e LFT do Tesouro.
Às 9h20 desta quinta-feira a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía para 11,73%, de 11,83% no ajuste do dia. O DI para janeiro de 2025 subia para 11,51%, de 11,49%, e o para janeiro de 2027 subia para 11,45%, de 11,42% no ajuste anterior.
A queda no PIB pode representar uma recessão técnica, que merece atenção e uma reavaliação das expectativas do crescimento econômico para o próximo ano, já que os números projetados pelo governo para 2022 são de 2,1%.
Com informações Estadão Conteúdo