x

Mudanças

Pix: FecomercioSP envia a BC propostas para aumentar segurança da ferramenta

Uma das propostas da federação é restringir transferências imediatas para contas que tenham sido criadas há menos de três meses.

11/01/2022 11:45:01

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Pix: FecomercioSP envia a BC propostas para aumentar segurança da ferramenta

Pix: FecomercioSP envia a BC propostas para aumentar segurança da ferramenta Agência Brasil

O Pix se tornou alvo de criminosos durante o ano de 2021, registrando um aumento progressivo de fraudes. Diante disso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) enviou ao Banco Central propostas para aumentar a segurança na utilização da ferramenta.

A autoridade monetária já adotou novas regras para uso do Pix, como a limitação a R$ 1 mil para transferências no período noturno, mas a FecomercioSP avalia que as medidas são insuficientes.

“Os criminosos utilizam contas laranja e/ou contas de aluguel/passagem para cometer atos ilícitos e direcionar rapidamente os recursos extraídos, de forma que não seja possível o rastreamento dos valores”, disse a FecomercioSP, em nota.

Proposta

Uma das propostas da FecomercioSP é restringir transferências imediatas para contas que tenham sido criadas há menos de três meses, considerando que muitas delas são feitas apenas para realização de fraudes.

Outra sugestão da federação é combinar essa regra com a adoção de medidas para verificar a identidade dos recebedores. A ideia é que, nas três primeiras operações, o usuário realize uma dupla checagem (confirmando, por exemplo, os dados via celular e e-mail ou inserindo um código de segurança), o que permitiria a rastreabilidade das informações.

Também foi proposto aumento nos critérios para abertura de contas digitais, como confirmação da veracidade de documentos enviados via reconhecimento facial, biometria ou código PIN.

O assessor econômico da FecomercioSP, Fábio Pina, reconhece que as medidas não vão acabar com o problema, mas tendem a dificultar ações criminosas e/ou a facilitar a identificação de transações suspeitas, como quando uma conta fica parada por meses e, na sequência, começa a receber várias transferências por Pix.

Pina ainda frisa que as medidas são apenas sugestões para o BC, que tem mais informações sobre o modus operandi das fraudes e crimes, e, portanto, pode ter sugestões melhores para aumentar a segurança do Pix.

“O Pix é uma excelente ferramenta. É bom para consumidor e para empresário. Mas as operações entre pessoas físicas têm gerado insegurança. Então estamos propondo criar mais critérios de segurança.

Naturalmente, tem um custo de transação para o cliente, que pode ter que ficar esperando mais para receber um Pix ou ter que ir a um caixa fazer a biometria, mas a solução tem que ser simples, maximizar o benefício e minimizar o risco”, explicou em entrevista.

Fonte: com informações da CNN

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.