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LinkedIn: metade dos brasileiros pensa em mudar de trabalho em 2022

Brasileiros buscam melhores salários e maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

23/01/2022 14:00:01

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LinkedIn: metade dos brasileiros pensa em mudar de trabalho em 2022

LinkedIn: metade dos brasileiros pensa em mudar de trabalho em 2022 Pexels

Metade dos brasileiros (49%) considera mudar de emprego em 2022, segundo uma pesquisa do LinkedIn realizada em dezembro. Esta porcentagem é ainda mais alta para os profissionais jovens de 16 a 24 anos (61%). Os dois principais motivos são a busca por melhores salários e o desejo por um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Ainda de acordo com a plataforma, 49% dos profissionais afirmam que a pandemia afetou negativamente a sua confiança no trabalho. Uma das explicações para este dado é a “síndrome do impostor”. No Brasil, 43% dos respondentes dizem que não sentem que são bons o bastante em suas funções. Esta porcentagem é maior do que em países como Itália (34%), França (36%), México (38%), Alemanha (39%) e Espanha (41%), mas menor do que outros tais como Irlanda (60%) e Índia (63%), por exemplo.

“Vemos que há uma diferença cultural muito forte neste quesito, que tem afetado a confiança dos trabalhadores na hora da busca por um novo emprego ou planejamento de carreira. Vale dizer, no entanto, que apesar disso, vemos uma tendência de movimentação grande em um futuro próximo. Mais do que as vagas abertas, esperamos que esta lista ajude os brasileiros a entenderem os rumos do mundo do trabalho e as oportunidades no longo prazo”, afirma Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para América Latina.

Empregos em alta para 2022

Para ajudar os profissionais a entenderem os rumos do mundo do trabalho, a rede social divulgou sua lista anual de 25 empregos que mais cresceram nos últimos quatro anos e tendem a ter boas oportunidades em 2022. 

Aperfeiçoar a experiência dos usuários, os sistemas de análises de dados e cibersegurança e garantir um ótimo funcionamento das redes sociais se tornaram prioridades para as empresas em um momento em que elas estão se adaptando aos escritórios híbridos e à digitalização das atividades. Engenheiros de software, cientistas de dados, especialistas em segurança cibernética e gestores de tráfego são alguns dos cargos que mais serão demandados em 2022, de acordo com o estudo.

Com inúmeras oportunidades voltadas para TI e análise de dados, fica evidente também a necessidade de recrutadores especializados em tecnologia, o que explica o motivo deste cargo ocupar a primeira posição do ranking no Brasil.

Segundo Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina, essas profissões estão mudando a demanda por competências e direcionando o mercado de trabalho do futuro.

“As habilidades comportamentais continuam sendo essenciais, mas estamos vendo uma procura maior por especialização nestas áreas. Vale dizer que este cenário está se replicando em diversos países e a necessidade das empresas por cargos de tecnologia aumenta ano após ano. O México e a Espanha seguem o mesmo padrão do Brasil e apresentam um mercado promissor para os profissionais do setor. Em outros países, como os Estados Unidos, também vemos essas profissões, mas por já estarem mais consolidadas, observamos ainda outras ligadas à diversidade, sustentabilidade, biologia molecular e especializações em vacina, por exemplo.”

Confira a lista completa

  • Recrutador(a) especializado(a) em tecnologia;
  • Engenheiro(a) de confiabilidade de sites (Site Reliability Engineer - SRE);
  • Engenheiro(a) de dados;
  • Especialista em cibersegurança;
  • Representante de desenvolvimento de negócios;
  • Gestor(a) de tráfego;
  • Engenheiro(a) de machine learning;
  • Pesquisador(a) em experiência do usuário;
  • Cientista de dados;
  • Analista de desenvolvimento de sistemas;
  • Engenheiro(a) de robótica;
  • Desenvolvedor(a) Back-end;
  • Gerente de engajamento;
  • Gerente de equipe de produto;
  • Engenheiro de QA (Quality Assurance);
  • Consultor(a) de gestão de dados;
  • Líder de experiência do cliente;
  • Analista de design;
  • Analista de soluções;
  • Analista de gestão de riscos;
  • Consultor(a) de design de produto;
  • Coordenador(a) de vendas internas;
  • Enfermeiro(a) intensivista;
  • Designer de conteúdo;
  • Instrutor(a) de Agile.

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