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Pix: bancos avançam na adoção da ferramenta para conceder crédito

Banco lança opção de pagar compra na hora e parcelar o débito na conta por meio do Pix.

04/03/2022 10:00

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Pix: bancos avançam na adoção da ferramenta para conceder crédito

Pix: bancos avançam na adoção da ferramenta para conceder crédito Pexels

O crédito pessoal por meio do Pix está cada vez mais próximo de seu lançamento no Brasil. A ferramenta de transferência bancária criada pelo Banco Central (BC), já permite que o valor transferido da conta seja debitado em parcelas.

Hoje (4), o Santander entra no projeto de lançamento da opção de crédito parcelado para transações pelo Pix no aplicativo.

Esse serviço não foi adotado por todas as grandes instituições financeiras e, por isso, a disputa pelo cadastro de chaves Pix pode dar vantagem para quem oferecer a nova funcionalidade. 

Pelas regras, o valor poderá ser dividido em até 24 vezes, com 59 dias para o débito da primeira parcela. As taxas variam a partir de 2,09% ao mês.

No Bradesco, que já tem o serviço de crédito via Pix para pessoa física, o prazo médio é de 30 dias e o tíquete médio fica em torno de R$ 200. O banco ainda vai lançar para pessoa jurídica.

O diretor-executivo do Bradesco, José Ramos Rocha Neto, disse que o período inicial de funcionamento já demonstrou utilidade do modelo. Itaú e Caixa ainda não oferecem.

Tomada de crédito

Dados da empresa de inteligência analítica Boa Vista apontam que mais de 90% das pessoas já tiveram crédito negado pelo menos uma vez na vida adulta. 

O levantamento leva em conta 3 mil pessoas cadastradas na plataforma da empresa, que é procurada pelos consumidores para consultar possíveis débitos em seus nomes e saber a avaliação como bom pagador.

O levantamento feito em janeiro mostrou que o principal motivo para a negativa, indicado por 43% dos participantes, é o baixo score de crédito, que classifica os consumidores em níveis de capacidade de pagamento de contas.

Logo na sequência aparecem restrições no CPF, para 42%.

Também foram apontadas como limitantes o fato de não ter como comprovar renda (11%), não ter carteira assinada (4%) e não ter conta em banco (1%).

Fonte: com informações da Folha de S.Paulo

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