Com o Pix, ferramenta de transferência instantânea do Banco Central (BC), se tornando a cada dia uma das principais opções de pagamento dos brasileiros, novos golpes surgiram e roubos e furtos de aparelhos celulares também cresceram.
Quando isso acontece, as vítimas, muitas vezes, ficam sem saber como se proteger, devendo agir rapidamente para efetuar o bloqueio dos aplicativos de instituições bancárias o mais rápido possível.
Já existem quadrilhas especializadas neste tipo de roubo, visando invadir as contas bancárias e repassar os fundos presentes. Caso os bancos não sejam notificados sobre o ocorrido a tempo, o prejuízo da vítima pode ser ainda maior.
O que fazer em caso de furto e roubo
Quando o aparelho é roubado, o recomendado por especialistas em segurança cibernética é que a pessoa acione todos os bancos em que possui conta e solicitar a suspensão do acesso daquele celular no aplicativo e internet banking.
Com essa notificação, as instituições financeiras podem suspender a movimentação da conta, impedindo que qualquer valor seja transferido.
Como o celular costuma conter informações pessoais e valiosas, é recomendável a troca de senhas de e-mail e também o bloqueio da linha na operadora de telefonia móvel.
Um dos golpes mais populares atualmente é das quadrilhas se passando pelos proprietários dos celulares avisando familiares e amigos sobre o novo número e pedindo alguma quantia em dinheiro. Por isso, caso você seja vítima de furto ou roubo do aparelho, comunique imediatamente a sua rede de contatos.
Outro passo que pode ajudar a mitigar as perdas dessa situação é aplicar limite nas transferências do Pix, medida disponível desde abril de 2021, no qual é possível aumentar ou diminuir os valores a serem transferidos.
Desde agosto do ano passado, o limite do Pix para pagamento das 20h às 6h é de apenas R$1 mil, mais uma medida de segurança imposta pelo BC.