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EMPREENDER

Com a abertura de novas empresas no primeiro trimestre de 2022, como fica a saúde mental de quem decide empreender?

A vinda da pandemia acabou gerando instabilidade econômica para muitas pessoas, com isso houve um crescimento no setor de empreendimento, seja para complementar renda ou por necessidade.

14/06/2022 17:30

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A saúde mental de quem decide empreender?

Com a abertura de novas empresas no primeiro trimestre de 2022, como fica a saúde mental de quem decide empreender? Pexels

A instabilidade econômica trazida pela pandemia foi o estalo que muitos profissionais precisaram para começar o próprio negócio, seja como forma de complementar renda, seguir o sonho de empreender ou por necessidade. E essa tendência continua.

Segundo dados da Receita Federal, só no primeiro trimestre de 2022, mais de 1 milhão de empresas foram abertas no Brasil, sendo 79% Microempreendedores Individuais (MEIs). Esse momento de mudança, ainda que promissor na vida de quem encara abrir o próprio negócio, pode ser marcado por adversidades e frustrações.

“Com o início de uma nova fase, é normal lidar com sintomas de estresse e ansiedade, principalmente sabendo que em alguns casos há a troca da segurança de um emprego registrado por um trabalho sem renda fixa. Como dica de quem já empreende há um tempo, indico que, antes de tomar qualquer decisão, o empreendedor pesquise sobre as dificuldades que irá enfrentar, minimizando qualquer tipo de ansiedade que essa situação possa gerar”, sugere o co-fundador e diretor de operações da Telavita, clínica digital de saúde mental. Lucas Arthur de Souza, 

Com experiência focada no mercado brasileiro, Lucas é economista e foi co-fundador e coordenador do primeiro núcleo de empreendedorismo da PUC-SP. Segundo ele, a saúde mental é um dos pilares principais no momento de decidir abrir o próprio negócio, tão ou mais importante que pensar em aspectos estratégicos e operacionais, como público-alvo e infraestrutura de atendimento.

“O início é mais difícil por envolver muito mais investimentos do que retorno financeiro. Em um momento em que a conta na casa dos brasileiros pode não estar tão confortável, essa disparidade pode gerar estresse e ansiedade pelos lucros. O desequilíbrio emocional pode, inclusive, afetar o desempenho do negócio, gerando frustração. Se o empreendedor se antecipa, se informa e se prepara para essas condições, certamente será menos afetado e estará mais apto a continuar conduzindo a implementação do seu negócio, com mais chances de sucesso”, explica o especialista.

Fonte: Agência NoAr | Telavita

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