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Serasa observa recuo de 37% em seu Indicador de Falências e Recuperação Judicial

A análise referente ao mês de maio apresentou queda nos pedidos de falência e recuperação judicial em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

15/06/2022 14:00

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Indicador de Falências e Recuperação Judicial recua 37% em maio

Serasa observa recuo de 37% em seu Indicador de Falências e Recuperação Judicial Pexels

O Indicador de Falências e Recuperação Judicial, da Serasa Experian, registrou queda de 37% em maio na comparação com o mesmo mês de 2021.

Neste período de 2022 foram feitos 58 pedidos, enquanto no ano passado foram realizados 92. As micro e pequenas empresas lideraram a demanda desse recurso, com 36 pedidos, ficando muito à frente de médias empresas (16) e grandes companhias (6). 

Porém, mesmo representando a maior quantidade, a análise anual mostra que houve uma diminuição de 40% nas solicitações de recuperações judiciais por parte do segmento, uma vez que em maio de 2021 houve 60 pedidos.

Na análise setorial, as empresas do setor de serviços ganharam destaque negativo com o maior número de pedidos de recuperação judicial (28) em relação ao comércio (13) e indústria (10). O setor de serviços manteve o número de pedidos (28) apurados em abril. No entanto, no comparativo anual, caiu dos 62 pedidos registrados em maio de 2021.

O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que o quadro atual de dificuldades financeiras, que vêm sendo enfrentado pelas empresas do país, fez com o que os donos de negócios procurassem outros meios de agir. 

“Lidando com a alta da inflação e da taxa de juros, os empreendedores estão buscando renegociar suas dívidas junto aos credores ao invés de se valerem do instrumento de recuperação judicial, que é sempre mais caro e demorado”, afirma o especialista.

Falências

Na avaliação comparativa entre maio de 2021 e maio de 2022, os pedidos de falência caíram 27,2%, indo de 103 para 75 solicitações. 

A liderança continua com os micro e pequenos negócios, com 49 requisições. No comparativo, apenas as empresas de médio porte sofreram aumento, de 12 para 18. 

Em relação aos segmentos, todos demonstraram melhora, com destaque para o setor de Serviços, que caiu de 60 para 39 pedidos.

Com informações Estadão Conteúdo

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