Nesta terça-feira (5), a nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, disse que o banco e o Ministério da Cidadania estão estudando meios de acelerar a operacionalização dos pagamentos de benefícios em caso de aprovação da PEC que tramita no Congresso.
A PEC dos benefícios institui um estado de emergência para permitir ao presidente Jair Bolsonaro (PL) furar o teto de gastos e lançar mão de uma série de bondades em ano eleitoral.
A lista inclui ampliação temporária de R$ 200 no Auxílio Brasil, pagamento em dobro do Auxílio Gás, um vale de R$ 1.000 para caminhoneiros autônomos e um auxílio para taxistas. As medidas valeriam até o fim do ano.
A proposta já foi aprovada no Senado e agora aguarda aval da Câmara dos Deputados para ser promulgada.
Marques disse que se reuniu com o ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, na segunda-feira (4) para traçar um plano de ação para viabilizar os pagamentos rapidamente.
A PEC prevê que todos os benefícios podem ser pagos a partir de julho, à exceção do adicional do Auxílio Brasil, que seria implementado a partir de 1º de agosto.
"A gente já está adiantando as minutas contratuais entre o Ministério da Cidadania e a Caixa para que, se realmente for aprovada e promulgada essa PEC, a gente faça chegar o auxílio para os brasileiros que mais precisam o mais rápido possível", disse Marques.
"Isso depende um pouco ainda da duração do processo legislativo, então não posso afirmar se será no mês de julho ou na próxima janela, mas como é uma camada adicional, a gente consegue operacionalizar provavelmente tudo rápido", afirmou.
A sinalização foi dada em entrevista coletiva após a cerimônia de posse realizada na sede do banco, em Brasília.
Marques foi indicada ao posto após seu antecessor, Pedro Guimarães, ser alvo de denúncias de assédio sexual divulgadas no portal Metrópoles na terça-feira (28).
Fonte: com informações da Folha