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Pix: Bradesco permite usar saldo em outro banco para fazer transação

Banco é o primeiro a oferecer o serviço no Brasil que vem na esteira do projeto open finance do Banco Central.

06/10/2022 12:00:02

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Bradesco libera usar saldo em outro banco para fazer Pix

Pix: Bradesco permite usar saldo em outro banco para fazer transação Pexels

Na última quarta-feira (5), o Bradesco anunciou que passou a disponibilizar em seu aplicativo uma nova ferramenta para transações com Pix via open finance.

Com essa funcionalidade, o cliente do banco consegue realizar transferências, por meio do Pix, com a opção de debitar o valor da transação de sua conta no Bradesco ou de qualquer outro banco em que também seja correntista.

Para realizar a operação, o cliente deverá acessar a área do Pix, no app do Bradesco, e optar pelo débito do valor na conta que mantém em outra instituição bancária.

Em seguida, ele será direcionado para o ambiente do outro banco para autenticar e confirmar a transação. O cliente dará sua autorização a cada transação que efetuar.

Segundo o Bradesco, é a primeira iniciativa no mercado local desse tipo, que foi possível graças a uma ferramenta chamada “iniciador de pagamentos”, criada em outubro de 2020 para operar dentro do modelo de open banking, permitindo que empresas autorizadas façam intermediação do repasse de recurso, inclusive pagamentos, entre contas de bancos diferentes.

A permissão da nova funcionalidade ocorreu de forma gradativa a partir de ontem (5) aos clientes pessoa física do banco.

Open finance

Em nota, o diretor de conta corrente e “cash management” (gestão do dinheiro) do Bradesco, Antonio Daissuke, disse que “a implementação da nova funcionalidade vai proporcionar ainda mais conveniência aos nossos clientes para realizar suas transferências via Pix. A novidade é mais um atrativo que incentiva a adesão ao open finance”.

O open finance é uma evolução do open banking, projeto que passou a ser implementado pelo Banco Central (BC) no início de 2021, que funciona como uma espécie de sistema aberto, possibilitando que as instituições financeiras compartilhem informações de seus correntistas com outras.

O modelo dá ao consumidor a possibilidade de autorizar ou não que bancos e fintechs consultem seu histórico bancário e outras informações, que antes eram privadas de de difícil acesso inclusive para o próprio usuário.

O compartilhamento só ocorre com a autorização do cliente, que define também quais dados podem ser compartilhados e com quem. Além disso, a permissão pode ser suspensa a qualquer momento.

Já o open finance, que entrou em vigor no final de 2021, prevê a integração de serviços não bancários ao modelo, como previdência, seguro, câmbio e investimentos.

Com informações da Folha de S. Paulo

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