Foto: Edmond Dantè/Pexels O modelo híbrido de trabalho parece não ser mais visto dessa forma aos profissionais. O novo levantamento do GetApp, indica que apenas 15% dos respondentes levam em consideração a política de trabalho híbrido ao aplicar-se a uma vaga.
Uma justificativa para este cenário poderia ser o fato que algumas empresas mantiveram o sistema híbrido de trabalho, o que já pode levar os candidatos a assumirem que esse é o novo normal no mercado laboral.
Em contrapartida, vemos que a oportunidade de crescimento se mostra como fator mais importante aos profissionais. Quando questionados sobre quais os principais elementos levam em conta ao aplicarem-se a uma vaga, 74% afirmaram avaliar a oportunidade de progressão na carreira, seguido pela remuneração (55%) e, em terceiro lugar, horário flexível (39%).
O estudo foi realizado no mês de setembro de 2022 e contou com a participação de 830 profissionais de todo o país. Para participar do levantamento, os entrevistados deveriam ter participado de pelo menos um processo seletivo de recrutamento no último ano.
“Observamos que há uma grande oportunidade de beneficiar ambos os lados –os candidatos e os profissionais de RH. Em um cenário com movimentos como Grande Resignação, o investimento em treinamentos corporativos que permitam que os funcionários adquiram novas habilidades pode ser chave para a busca e retenção de talentos. Além da importância em ter uma comunicação transparente com o candidato desde os processos iniciais” explica a analista responsável pelo estudo, Marcela Gava.
Salário é fator mais importante para aceitar uma oferta
O estudo do GetApp também analisou os fatores mais importantes dos candidatos que aceitaram uma oferta de trabalho recentemente.
Para a maioria dos entrevistados (36%), a remuneração oferecida pela empresa é o que fala mais alto. Outros fatores como pacote de benefícios (22%) e oferecimento de trabalho remoto/híbrido (13%) também se mostraram importantes aos candidatos.
Já para os candidatos que receberam alguma oferta no último ano e a recusaram, o principal motivo foi novamente o salário: Metade dos entrevistados (50%) disseram "não" à oferta porque ela "não coincidia com sua expectativa salarial".
Redes sociais são principal canal para buscar vagas
O LinkedIn (51%) lidera como a plataforma mais usada pelos candidatos para procurar emprego. Seguido por outras redes sociais (37%).
Um exemplo pode ser o uso do Facebook ou WhatsApp, que estimulam a criação de grupos e permitem ao usuário se reunir em torno de tópicos específicos. Plataformas exclusivas para publicação de vagas, como Vagas e Curriculum, ficaram atrás das redes sociais, com 29% e 27% consecutivamente.
Também, é importante notar que o boca a boca ainda possui um peso relevante na busca por um emprego, já que 25% disseram que costumam procurar emprego "por meio de pessoas conhecidas".
Fonte: GetApp Brasil
