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LIDERANÇA FEMININA

Brasil: liderança feminina fica acima da média global e da América Latina

De acordo com levantamento, em 2015 o índice de empresas brasileiras com mulheres em cargos superiores era de 57% e hoje a taxa está em 6%.

24/02/2023 14:00

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Liderança feminina no Brasil fica acima da média global

Brasil: liderança feminina fica acima da média global e da América Latina

A presença das mulheres em cargos de liderança tem se mostrado cada vez maior, representando 38% no Brasil.

Em termos gerais, o país fica acima da média global (32%) e da América Latina (35%), no entanto a alta rotatividade das executivas despertam um alerta.

“A luta para conseguir representatividade em cargos majoritariamente masculino não é fácil. Os resultados recentes do setor são animadores, porém não o suficiente, mas seguimos em busca de mais inclusão”, avalia a vice-presidente da Fast Engenharia, Tatiana Fasolari.

De acordo com o levantamento da Grant Thornton, no ano de 2015 o índice de empresas brasileiras com liderança feminina era de 57% e hoje a taxa está em 6%, mas segundo o estudo “Women in the Workplace”, da McKinsey, a cada mulher promovida, duas diretoras decidem sair da mesma empresa.

Mudanças no mercado de trabalho e consequências da pandemia da Covid-19 são as principais causas para a rotatividade. 

As pautas de diversidade e Governança ambiental, social e corporativa (ESG) no mercado causam pressão nas empresas, fazendo as buscar a igualdade de gênero entre seus colaboradores, porém as agendas focam apenas em contratações e representatividade, resultando na alta rotatividade entre as mulheres.

Em pesquisa realizada pela Catho em 2021, as mulheres ainda recebem menos que os homens em cargos de liderança, diferença média de 34%. 

Em algumas áreas a presença feminina ainda é baixa, como na tecnologia que apenas 19% dos cargos são ocupados por mulheres.

Para Fasolari, a luta pela igualdade de gênero dentro de empresas não é apenas sobre contratação, mas sim oportunidade igualitária de crescimento dentro de cada área.

“Apesar desse avanço nós não podemos nos contentar apenas com cargos simples, as mulheres têm capacidade de fazer com que uma empresa cresça seja como CEO ou como qualquer outra delegação. A luta é sobre igualdade, sobre podermos ter as mesmas oportunidades que qualquer homem no mercado de trabalho sempre teve e estamos no caminho para isso”.

Leia mais: PL propõe equiparação salarial obrigatória entre homens e mulheres para funções idênticas

Com informações da Press FC Assessoria e Consultoria

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