A estabilidade no mercado de trabalho brasileiro pareceu vacilar em maio deste ano, com o registro de 155.270 novas contratações formais, um declínio expressivo de 44% em comparação ao mesmo mês de 2022, que viu a criação de 277.730 postos. As estatísticas mais recentes do Ministério do Trabalho e Emprego apresentam um panorama contrastante em relação ao crescimento anterior.
O sistema de registro oficial, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), detalhou as dinâmicas de contratações e demissões no quinto mês do ano. Conforme as informações do órgão governamental, houve 2 milhões de admissões, enquanto as demissões somaram 1,844 milhão.
Fazendo um balanço acumulado do ano, o primeiro semestre de 2023 resultou na criação de 865.360 vagas formais, um indicador essencial da saúde do mercado de trabalho e do crescimento econômico.
Os dados do Caged também revelam disparidades regionais significativas. O estado de São Paulo liderou na geração de empregos, adicionando 50 mil novos postos ao seu mercado de trabalho. Minas Gerais e Espírito Santo, com a adição de 26 mil e 13 mil empregos respectivamente, seguiram a liderança de São Paulo. Em contraste, Alagoas e Rio Grande do Sul experimentaram contratempos, registrando um déficit de 8 mil e 2,5 mil empregos respectivamente.
O Caged é um órgão indispensável para o monitoramento do mercado de trabalho formal brasileiro. Ele desempenha um papel vital na coleta de dados sobre admissões e demissões, fornecendo um relato detalhado do saldo de empregos perdidos ou gerados em um período específico. Este saldo, por sua vez, oferece uma visão valiosa da saúde e da dinâmica do mercado de trabalho, que são vitais para a formulação de políticas e estratégias de emprego eficazes.