O burnout, também conhecido como esgotamento profissional, é uma síndrome de saúde mental causada pelo estresse crônico no ambiente de trabalho e as condições podem afetar a qualidade de vida dos profissionais.
Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn com 16 mil profissionais dos Estados Unidos entre março e junho deste ano, revelou que quatro em cada dez trabalhadores relataram sentir-se desmotivados em seus empregos.
Diante dos altos índices, confira quais são as áreas de trabalho e carreiras mais propensas a provocar o esgotamento profissional:
- Comércio: longas jornadas, aliadas à pressão por atendimento eficiente e satisfação do cliente, tornam o grupo vulnerável ao burnout;
- Saúde: sobrecarga vivenciada durante a pandemia da Covid-19 evidenciou os riscos associados ao estresse, à longa jornada de trabalho e às condições difíceis enfrentadas;
- Serviços administrativos: trabalho repetitivo e, geralmente, isolado é agravado pela alta demanda por eficiência e cumprimento de prazos;
- Ensino: profissionais enfrentam desafios constantes, como lidar com grandes volumes de alunos e incertezas;
- Pesquisa científica: lidar com exigências de prazos, falta de estabilidade financeira e jornadas extensas contribuem para o burnout.
Como prevenir?
Para se prevenir do burnout, é fundamental que os profissionais adotem a prática de monitoramento de sinais de estresse e cansaço.
Além disso, é necessário que haja a separação do trabalho e vida pessoal, para manter em equilíbrio e preservar momentos de lazer e descanso.
Uma outra estratégia é perguntar, durante as entrevistas de emprego, sobre as demandas que serão exigidas do trabalhador e o que a empresa oferece para o bem-estar dos empregados.
