Poucas horas após o anúncio do decreto governamental que aumentava o valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o mesmo foi parcialmente revisado e o próprio governo decidiu recuar em alguns pontos após enorme repercussão negativa entre os contribuintes e especialistas econômicos.
O Ministério da Fazenda compartilhou, na rede social X (antigo Twitter), que “após diálogo e avaliação técnica", decidiu manter em zero a alíquota de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior, que subiria para 3,5%, e manteve a alíquota atual de 1,1% para remessas destinadas a investimentos, que também foi anunciada com elevação para 3,5%.
Veja como fica a tabela do IOF com o recuo do governo
Conforme o novo decreto, seguem as alíquotas atualizadas para as principais operações:
Operação |
Alíquota anterior |
Nova alíquota |
Cartão de crédito/débito internacional |
3,38% |
3,5% |
Cartão pré-pago e cheques de viagem |
3,38% |
3,5% |
Compra de moeda em espécie |
1,1% |
3,5% |
Empréstimo externo de curto prazo |
0% |
3,5% |
Remessa para investimento no exterior |
1,1% |
1,1% (sem aumento) |
Fundos brasileiros no exterior |
0% |
0% (mantida isenção) |
Operações não especificadas (saída) |
0,38% |
3,5% |