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AUMENTO DO IOF

Ministro diz que "não há alternativa" ao aumento do IOF e sinaliza chance de "shutdown" caso medida seja vetada

Segundo Haddad, a máquina pública pode ficar impossibilitada de funcionar pela indisponibilidade de recursos.

29/05/2025 11:00

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Ministro alerta que não existem alternativas para elevação do IOF

Ministro diz que

Após diversas críticas de contribuintes e especialistas sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeira (IOF) e 20 projetos para derrubar o tema, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (28) que não existem alternativas para a elevação do imposto.

“Nesse momento, não [há alternativa para o IOF]. Nós recebemos da Febraban (federação de bancos) uma série de sugestões, estamos analisando e falei dos problemas constitucionais de você prever receita imediata”, afirmou. “No momento essa não é a decisão tomada sobre o decreto”, afirmou Haddad após reunião com  os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir o tema. 

O Ministro ainda esclareceu que já explicou ao Congresso Nacional a necessidade do aumento do IOF e já sinalizou que, caso a medida seja rejeitada, pode haver um “shutdown“, ou seja, máquina pública ficar impossibilitada de funcionar pela indisponibilidade de recursos.

“Expliquei as consequências disso em caso de não aceitação da medida, o que acarretaria em termos de contingenciamento adicional, nós ficaríamos em um patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública e do Estado brasileiro.”

“São R$ 30 bilhões de cortes de despesas, sendo R$ 10 bilhões de bloqueio e R$ 20 bilhões de contingenciamento, e R$ 20 bilhões de receitas adicionais para cumprir as metas fiscais”, afirmou o ministro.

O aumento do IOF foi anunciado após o governo federal divulgar o congelamento de R$ 31,3 bilhões do Orçamento de 2025 e surgiu como forma de cumprimento do arcabouço fiscal. O decreto previa arrecadar R$ 20,5 bilhões apenas neste ano com a implementação das medidas e R$ 41 bilhões em 2026.

Como ficou o IOF após o aumento?

Conforme o novo decreto, seguem as alíquotas atualizadas para as principais operações:

 

Operação

Alíquota anterior

Nova alíquota

Cartão de crédito/débito internacional

3,38%

3,5%

Cartão pré-pago e cheques de viagem

3,38%

3,5%

Compra de moeda em espécie

1,1%

3,5%

Empréstimo externo de curto prazo

0%

3,5%

Remessa para investimento no exterior

1,1%

1,1% (sem aumento)

Fundos brasileiros no exterior

0%

0% (mantida isenção)

Operações não especificadas (saída)

0,38%

3,5%

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