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FUNCIONÁRIOS APLICAVAM GOLPES

Ex-funcionários desviam milhões de reais de empresas clientes de escritório contábil

Polícia Civil identifica esquema com uso de boletos falsos e lavagem de dinheiro envolvendo ex-funcionários de empresa contábil.

16/06/2025 14:00

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Criminosos desviam R$ 2,2 milhões de clientes de escritório contábil em SP

Ex-funcionários desviam milhões de reais de empresas clientes de escritório contábil

A Polícia Civil deflagrou na última sexta-feira (13) a primeira fase da Operação Tributum após investigar por cinco meses uma organização criminosa suspeita de fraudes que resultaram no desvio de mais de R$ 2,2 milhões de empresas clientes de um escritório de contabilidade localizado em Presidente Prudente (SP). 

Esquema envolvia funcionários do próprio escritório

Segundo a Polícia Civil, a fraude envolvia diretamente ex-funcionários do próprio escritório de contabilidade, que se aproveitaram do acesso privilegiado a senhas e da confiança dos clientes. Utilizando boletos falsificados com identidade visual semelhante à da contabilidade, os suspeitos induziam empresários a realizar pagamentos sob a justificativa de multas ou tributos inexistentes.

Para garantir credibilidade ao golpe, os criminosos registraram uma empresa com nome fantasia similar ao do escritório, dificultando a identificação da fraude pelos clientes. Após cerca de seis meses de atuação, parte dos envolvidos pediu demissão do escritório, apagou rastros digitais e deixou a cidade.

Os crimes prosseguiram por pouco mais de seis meses e, depois disso, antes do fim do ano financeiro, os integrantes do grupo que trabalhavam no escritório apagaram grande parte das provas, pediram demissão e mudaram-se de cidade.

Durante a operação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Presidente Prudente (SP), Araçatuba (SP) e Jaguapitã (PR). A polícia confiscou bens móveis e imóveis, com o objetivo de ressarcir as vítimas. Até agora, 12 pessoas foram identificadas como integrantes do grupo e responderão por crimes como:

  • Estelionato com fraude eletrônica;
  • Falsificação de documentos;
  • Furto qualificado;
  • Lavagem de dinheiro;
  • Organização criminosa.

A Polícia Civil do Paraná colaborou com a operação, que segue em andamento para localizar novos suspeitos e rastrear o patrimônio adquirido com os recursos desviados.

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