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REFORMA DO IR

Justiça Tributária Já: entidades lançam projeto para pressionar aprovação da reforma do IR e elefante estampa campanha

Entidades da sociedade civil lançam a campanha "Justiça Tributária Já" para pressionar o Congresso Nacional a aprovar a reforma do Imposto de Renda, com foco na correção da tabela e tributação mínima de 10% em 2026.

08/08/2025 11:00

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Justiça Tributária Já: entidades lançam projeto para pressionar aprovação da reforma do IR

Justiça Tributária Já: entidades lançam projeto para pressionar aprovação da reforma do IR e elefante estampa campanha

Entidades da sociedade civil se reuniram para lançar o projeto "Justiça Tributária Já" com objetivo de pressionar o Congresso Nacional a aprovar a reforma do Imposto de Renda, corrigindo a tabela e criando tributação mínima de 10% já em 2026.

A campanha prevê ações de comunicação, com materiais educativos, cartazes e publicações em redes sociais sobre o tema e ainda lança um "mascote" para a reforma do IR: um elefante.

O mote da campanha será "tem um elefante na sala", uma alusão a um problema latente, mas historicamente evitado.

"O elefante é a desigualdade embutida na forma de tributação no Brasil. É a injustiça do sistema atual, que sobrecarrega os mais pobres e beneficia os super-ricos", afirma a diretora-executiva da Oxfam Brasil, Viviana Santiago.

Imagem da campanha "Justiça Tributária Já" - Divulgação/Oxfam Brasil

A campanha é promovida pelas entidades ONGs Oxfam Brasil, Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Plataforma Justa, Instituto Peregum, Plebiscito Popular e Instituto Justiça Fiscal (IJF).

As ONGs também defendem a taxação de lucros e dividendos, uma contribuição sobre grandes fortunas —definida como renda anual a partir de R$ 1 milhão—, a tributação de exportações de commodities, uma contribuição ambiental e a criação do Conselho Nacional de Tributação, com participação da sociedade civil.

"Precisamos combater a percepção negativa e o senso comum que são associados aos impostos. Essa percepção beneficia justamente os super-ricos, que praticamente não contribuem, enquanto trabalhadoras e trabalhadores pagam por esses privilégios tributários", diz José Antônio Moroni, membro do Colegiado de Gestão do Inesc.

Fonte: Folha de S. Paulo

 

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