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REFORMA TRIBUTÁRIA

Senado adia votação da segunda etapa da regulamentação da reforma tributária para 30 de setembro

Adiamento foi solicitado pelo relator Eduardo Braga após volume de 156 emendas apresentadas ao projeto que regulamenta a reforma tributária.

25/09/2025 11:00

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Reforma tributária: votação do PLP 108/2024 fica para 30/9

Senado adia votação da segunda etapa da regulamentação da reforma tributária para 30 de setembro

O Senado Federal adiou para a próxima terça-feira (30) a votação em plenário do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 108/2024, que trata da segunda etapa da regulamentação da reforma tributária.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (24) pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), no início da sessão. Segundo ele, a decisão atende a um pedido do relator do texto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), diante do grande número de emendas recebidas.

Mais de 150 emendas em dois dias

De acordo com Alcolumbre, o prazo para envio de emendas ao projeto terminou às 23h59 desta quarta-feira (24). Até a tarde de terça-feira (23), haviam sido protocoladas 39 sugestões. O número subiu para 156 emendas até as 16h40 da quarta-feira.

“Teríamos esses sete dias para que os senadores e as senadoras que apresentaram novas alterações — seja de destaque, de alterações ou de emendas — pudessem conversar com ele [Braga]”, afirmou o presidente do Senado.

Próximos passos da tramitação

Após a votação no plenário do Senado, o projeto retornará à Câmara dos Deputados, onde será relatado novamente pelo deputado Mauro Benevides (PDT-CE), que já havia sido responsável pela análise do texto na primeira passagem pela Casa Baixa.

O projeto foi aprovado inicialmente na Câmara em outubro de 2024 e, desde então, sofreu diversas alterações no Senado durante a relatoria de Eduardo Braga.

Pontos centrais do projeto

Um dos principais dispositivos do PLP 108/2024 é a criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), composto por representantes indicados por estados e municípios. O colegiado terá a função de fiscalizar e executar a implementação do novo tributo, parte central da reforma tributária aprovada pelo Congresso.

O relatório de Braga também incorporou mudanças relacionadas à Lei Complementar nº 214/2025, já sancionada, que estabelece diretrizes da reforma.

Contexto da votação

A decisão de adiar a apreciação do texto busca dar tempo ao relator para analisar as sugestões e dialogar com os parlamentares. O movimento também reflete a complexidade da regulamentação da reforma tributária, considerada uma das mais relevantes mudanças no sistema fiscal brasileiro em décadas.

A expectativa é que a votação em plenário no dia 30 de setembro de 2025 defina os próximos rumos da regulamentação do IBS e outros pontos estruturais da reforma tributária. Até lá, o relator Eduardo Braga deverá avaliar as mais de 150 emendas apresentadas, em busca de consenso entre as diferentes bancadas do Senado.

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