O varejo brasileiro se prepara para o período mais aquecido do ano: Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Só a Black Friday deve movimentar R$ 13,6 bilhões, um crescimento de 16,5% em relação a 2024. Este período será decisivo para a consolidação de tecnologias que já transformam a forma de comprar e vender no país, além de ser crucial para os negócios que desejam aumentar a conversão e fidelizar clientes.
A OneKey Payments, empresa brasileira líder em tecnologias de pagamentos, destacou quatro meios que devem ser prioridade na estratégia de checkout de todo varejista.
Carteiras digitais com biometria: segurança que cabe no bolso
O uso de carteiras digitais em celulares já faz parte da rotina de 54% dos brasileiros. Elas permitem pagar tanto no comércio físico quanto no online usando biometria facial ou digital, sem precisar carregar o cartão na carteira. Além da conveniência, o recurso ajuda a prevenir fraudes como clonagem de cartão, perda ou roubo do mesmo. Para os negócios, essa tendência não é detalhe, é oportunidade. Quanto mais rápido e seguro for o pagamento, maior a chance de o cliente fechar a compra sem pensar duas vezes.
Cartão de crédito: o clássico que sustenta o parcelamento
Mesmo com o avanço do Pix, o cartão de crédito continua reinando no parcelamento, um hábito profundamente enraizado no consumo brasileiro. De acordo com uma pesquisa conjunta entre CNDL e SPC Brasil, o crédito ainda contempla 52% dos pagamentos nas compras online, sendo um dos atrativos mais valorizados pelos consumidores ao usar o cartão. O parcelado sem juros contempla 41,2% de todas as compras, e a maioria dessas transações ocorre em até seis vezes, que concentram 63,4% do total. Além da flexibilidade, o cartão de crédito armazena os dados de forma segura para uma compra mais rápida, oferece autenticação adicional quando necessário sem complicar a experiência do usuário e permite cobranças recorrentes de assinaturas de maneira simples e confiável.
Pix por aproximação: rapidez no caixa
O Pix já é o queridinho dos consumidores, mas a versão por aproximação promete acelerar ainda mais a experiência de pagamento neste último semestre. Desde que o Banco Central habilitou o recurso, o número de cadastros e transações vem crescendo de forma consistente. Em agosto, foram registradas 594 mil transações com essa modalidade, um crescimento de 17 vezes sobre as 35 mil feitas em julho, segundo dados do Banco Central. Ainda são números modestos, mas é uma clara indicação de crescimento da demanda do público por soluções mais simples e intuitivas. É uma oportunidade para sair na frente e oferecer uma experiência inovadora ao consumidor.
A tecnologia do Pix por Aproximação segue a mesma estrutura da Jornada Sem Redirecionamento (JSR), também chamada de Pix Biometria, permitindo que o pagamento seja feito de maneira instantânea, sem abrir o aplicativo nem escanear QR Codes. Para o varejo, isso representa uma nova etapa na experiência de compra, com mais agilidade no caixa, menos fricção e o mesmo padrão de segurança que consolidou o Pix como o meio de pagamento mais confiável do país.
Pix Automático: a era da recorrência sem fricção
A partir de 13 de outubro, o Pix Automático será obrigatório em todos os bancos. A ferramenta promete simplificar os pagamentos recorrentes, como assinaturas de lojas e serviços de streaming, sem a burocracia do débito automático tradicional. Para a empresa, significa previsibilidade no fluxo de caixa ;. para o consumidor, menos esquecimento e mais simplicidade, reduzindo o risco de erros humanos relacionados à emissão de boletos, preenchimento de dados ou prazos.
De olho no futuro
Pix Automático, carteiras digitais, cartão de crédito e Pix por aproximação já são obrigatórios no caixa de qualquer negócio em 2025. Mas a lista não para por aí. Nos próximos meses, o Pix Parcelado deve ganhar força e brigar de frente com o cartão de crédito na preferência do consumidor que não abre mão de parcelar suas compras, e isso muda completamente o jogo para quem vende. Já o Pix Biometria, que já aparece em maquininhas de empresas como Cielo, Rede e Stone, e é obrigatório para bancos como Itaú, Bradesco, Nubank e Santander, promete elevar a segurança a um novo patamar, reduzindo fraudes e simplificando ainda mais a experiência sem redirecionamento. Para o lojista, ignorar essas novidades é abrir espaço para a concorrência. Para o consumidor, é sinônimo de mais liberdade e controle na hora de escolher como pagar.
Fonte: Com informações das revistas Exame e VEJA