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TAXA DAS BLUSINHAS

Câmara debate isenção do Imposto de Importação para compras internacionais até 50 dólares

Audiência pública nesta terça-feira (28) discute proposta que zera o imposto de importação para compras de até 50 dólares e reacende o debate sobre equilíbrio tributário e competitividade no varejo.

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Audiência debate fim da “taxa das blusinhas” nesta terça (28)

Câmara debate isenção do Imposto de Importação para compras internacionais até 50 dólares

Nesta terça-feira (28), às 14h, em plenário a ser definido, a Comissão de Finanças e Tributação das Câmara dos Deputados fará uma audiência pública para debater o projeto de lei 3.261/2025, que prevê zerar o Imposto de Importação para compras internacionais de até 50 dólares. A discussão do tema atende a requerimentos do autor da proposta, o deputado Kim Kataguiri e o deputado Luiz Carlos Hauly.

Vale ressaltar que desde o dia 1º de agosto do ano passado, com a Lei 14.902/24, as compras internacionais pagam Imposto de Importação, com uma alíquota de 20% até 50 dólares, uma cobrança que ficou conhecida como “taxa das blusinhas”.

Segundo Kataguiri, “a chamada taxa das blusinhas tem gerado impactos relevantes na economia, no comércio eletrônico e para os consumidores, especialmente os de menor renda”.

O deputado ainda ressalta que, além de efeitos sobre a arrecadação e sobre empresas estratégicas, dando o exemplo dos Correios, “a medida levanta dúvidas quanto à sua proporcionalidade e adequação ao sistema tributário em construção com a reforma em andamento”.

Hauly entende que é importante realizar um debate amplo a respeito do tema, considerando a necessidade de simplificação e modernização tributária quanto a defesa da isonomia competitiva entre empresas nacionais e de fora do país.

Fim da “taxa das blusinhas” reacende debate sobre equilíbrio fiscal e competitividade do varejo

A possível revogação da cobrança sobre compras internacionais de até 50 dólares reacende um ponto sensível da política fiscal brasileira: como equilibrar a arrecadação tributária sem comprometer a competitividade do varejo nacional. Para o setor empresarial, o tema envolve mais do que a simples redução de imposto — trata-se de um ajuste que pode influenciar diretamente a estrutura de preços, o consumo interno e a sustentabilidade das empresas que atuam no e-commerce.

Do ponto de vista contábil, a discussão exige atenção redobrada dos profissionais que assessoram empresas importadoras, plataformas de marketplace e varejistas nacionais. 

O eventual fim da alíquota de 20% pode alterar o comportamento do consumidor, deslocando parte das compras para sites estrangeiros e impactando o fluxo de caixa e o planejamento tributário de negócios locais. Nesse cenário, a análise de custos, margens e precificação se torna estratégica para preservar a competitividade.

Além disso, a medida traz implicações diretas para a isonomia tributária — princípio fundamental na reforma em andamento. Caso a isenção seja aprovada, o governo precisará avaliar formas de compensar a perda de arrecadação sem penalizar o setor produtivo. 

Para contadores e consultores tributários, esse é o momento de acompanhar de perto as discussões legislativas e orientar seus clientes sobre adequações fiscais e simulações de impacto, antecipando possíveis mudanças nas regras de importação e tributação do comércio digital.

Com informações adaptadas da Agência Câmara de Notícias

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