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ECONOMIA VERDE

Amazônia, COP30 e a economia verde: como a contabilidade pode impulsionar negócios sustentáveis

A conferência do clima em Belém coloca a Amazônia no centro da economia verde e reforça o papel estratégico da contabilidade na gestão de impactos ambientais e na captação de investimentos sustentáveis.

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COP30: contadores terão papel-chave na economia verde da Amazônia

Amazônia, COP30 e a economia verde: como a contabilidade pode impulsionar negócios sustentáveis

A realização da COP30, em 2025, em Belém (PA), coloca a Amazônia no centro das discussões globais sobre o futuro do planeta. A conferência deve reunir líderes políticos, empresariais e representantes da sociedade civil de mais de 190 países para debater estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas, transição energética e economia verde.

A chamada “economia verde” já movimenta trilhões de dólares no mundo e deve se expandir com a criação de políticas voltadas à redução de emissões e ao uso consciente dos recursos naturais. Para a Amazônia, isso representa a chance de transformar potencial ambiental em ativo econômico, com incentivos à bioeconomia, reflorestamento e projetos de crédito de carbono.

Contadores e consultores financeiros desempenham papel fundamental nesse processo, pois são os profissionais que traduzem dados ambientais em informações contábeis confiáveis, facilitando a captação de recursos, a gestão de riscos e a mensuração do impacto socioambiental.

A contabilidade como instrumento de credibilidade e investimento

Com a crescente adoção das Normas Internacionais de Relato de Sustentabilidade (IFRS S1 e S2) e da agenda ESG (Environmental, Social and Governance), empresas que adotam práticas sustentáveis passam a ter maior acesso a crédito e atraem investidores interessados em resultados de longo prazo.

Nesse contexto, a contabilidade assume um papel estratégico, pois é responsável por garantir a rastreabilidade e a integridade das informações financeiras e não financeiras apresentadas nos relatórios corporativos.

Além disso, as práticas contábeis sustentáveis podem contribuir diretamente para o fortalecimento da governança pública e privada na Amazônia, permitindo que organizações demonstrem compromisso com a transparência e o uso responsável de recursos — atributos essenciais para quem busca certificações e incentivos governamentais voltados à economia verde.

COP30: um marco para a integração entre sustentabilidade e gestão contábil

A COP30 também deve impulsionar a criação de novos marcos regulatórios que exigem maior integração entre sustentabilidade e contabilidade. Entre as tendências esperadas estão o fortalecimento da precificação de carbono, a ampliação de incentivos fiscais para empresas que adotam práticas verdes e o estímulo à contabilidade ambiental nos relatórios empresariais.

Para o contador, trata-se de uma oportunidade de expandir o campo de atuação, oferecendo serviços de auditoria ambiental, consultoria em relatórios ESG e mensuração de ativos naturais. Essas demandas exigem atualização constante, mas podem gerar vantagens competitivas expressivas ao longo do tempo.

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