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SEGURO-DEFESO

Retroativos do seguro-defeso de 2015 e 2016 começam a ser liberados

Processo entrou na fase de execução e exige conferência individual dos dados pelos beneficiários no Meu INSS.

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Seguro-defeso: pescadores vão receber retroativos de 2015 e 2016

Retroativos do seguro-defeso de 2015 e 2016 começam a ser liberados

Cerca de 400 mil pescadores artesanais terão acesso aos valores retroativos do seguro-defeso referentes aos anos de 2015 e 2016. O pagamento, aguardado há quase uma década, foi viabilizado após um acordo firmado entre a Advocacia-Geral da União (AGU), o INSS e a Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA), que agora entra na fase de execução.

O seguro-defeso assegura um salário mínimo a pescadores que dependem exclusivamente da pesca artesanal durante o período de proibição da atividade, medida necessária para a preservação das espécies. A suspensão do defeso pelo governo federal em 2015 e 2016 interrompeu o pagamento do benefício e gerou uma série de ações judiciais em todo o país.

Acordo nacional põe fim ao impasse judicial

Para solucionar o problema de forma definitiva, a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal (CCAF), da AGU, mediou um acordo nacional estabelecendo que todos os pescadores que atendiam aos critérios legais seriam contemplados. O acerto também extinguiu ações coletivas relacionadas ao tema.

O INSS concluiu a análise administrativa de parte dos beneficiários potenciais e entregou à CNPA uma lista validada, conforme previsto no acordo homologado judicialmente. A partir dessa lista, a confederação iniciará as fases finais para viabilizar os pagamentos.

Ficam de fora pescadores que já receberam o benefício por via administrativa ou judicial, bem como aqueles que tiveram pedidos negados definitivamente. Pagamentos em duplicidade ou indevidos deverão ser devolvidos e podem gerar responsabilização criminal.

Validação dos beneficiários será feita pelo aplicativo Meu INSS

Uma das etapas essenciais do processo é a confirmação individual dos dados de cada pescador. A verificação será feita pelo aplicativo Meu INSS, por meio de uma tarefa destinada exclusivamente à validação de identidade.

Conforme os pescadores concluírem essa etapa, o INSS formará listas definitivas para a emissão das Requisições de Pequeno Valor (RPVs), que serão encaminhadas periodicamente à Justiça Federal. A Justiça, então, autorizará os pagamentos.

O que o pescador deve fazer

A CNPA reforça que não há qualquer custo para participar do processo. As orientações são:

  1. Fazer a adesão Acesse: https://adesao.segurodefeso.com.br, preencha os dados e envie os documentos necessários.
  2. Confirmar se já está inscrito no acordo Verificar em: https://adesao.segurodefeso.com.br/adesao/buscar.
  3. Acompanhar o aplicativo Meu INSS Quando o nome constar na listagem, o pescador receberá uma tarefa para validar identidade e informações. Esta etapa é obrigatória para liberar o pagamento.
  4. Aguardar a emissão das RPVs Após a validação no Meu INSS, os dados seguirão para a Justiça Federal, que liberará o crédito.

Atenção redobrada contra golpes

A CNPA alerta que o processo é totalmente gratuito e que qualquer tentativa de cobrança ou pedido de dados pessoais por terceiros deve ser considerada suspeita. As informações oficiais serão divulgadas apenas pelos canais da CNPA, do INSS e da Justiça Federal.

“É fundamental que os pescadores acompanhem os canais oficiais. Ninguém precisa pagar nada para receber o benefício”, reforçou o presidente da CNPA, Edivando Soares. 

Ele classificou o acordo como “uma vitória histórica” após quase dez anos de disputas judiciais.

Para facilitar o acompanhamento, a CNPA também disponibilizou um chatbot no WhatsApp com informações sobre o acordo, dúvidas frequentes e status de adesão, disponível em https://segurodefeso.org

Com informações da Advocacia-Geral da União

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