Neste mês de novembro o Pix completas cinco anos de funcionamento e o meio de pagamento chegou para transformar o sistema financeiro brasileiro, alcançando números impressionantes nesse período: foram movimentados mais de R$ 75,4 trilhões, o equivalente a seis vezes o PIB do Brasil. Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o meio de pagamento criado pelo Banco Central se tornou a forma preferida dos brasileiros para transferências e compras, superando amplamente cartões, DOCs, TEDs e até o uso de dinheiro em espécie.
A ascensão meteórica do Pix
Os dados mostram o tamanho da revolução: somente em 2024, o Pix registrou R$ 26,4 trilhões movimentados, e em 2025 o volume já se aproxima dos R$ 30 trilhões anuais, segundo o Banco Central.
Ao longo desses cinco anos, são 181,6 bilhões de operações acumuladas. O avanço ano a ano demonstra o salto de uso: de R$ 133 bilhões movimentados em 2020 para mais de R$ 25 trilhões em 2025, até novembro.
Inclusão financeira como marca histórica
O Pix também deixou sua marca na inclusão financeira. Antes de seu surgimento, o país tinha cerca de 77 milhões de usuários do sistema financeiro tradicional. Após sua implantação, esse número saltou para 152 milhões de pessoas, impulsionado pela facilidade de uso, pela gratuidade e pela velocidade das transações.
Além da adesão massiva da população, o Pix trouxe redução no uso de dinheiro físico — uma queda estimada em 35% — e abriu novas portas para milhões de pequenos negócios e autônomos que passaram a aceitar pagamentos instantâneos.
O principal meio de pagamento do país
O Pix se consolidou como o método de pagamento mais utilizado do Brasil, ultrapassando todas as demais modalidades somadas. Só em 2024, ultrapassou 60 bilhões de transações. Em 2025, o ritmo é ainda maior com mais de 60 bilhões de operações somente até novembro.
Atualmente, 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas utilizam o Pix diariamente — números que sinalizam um ecossistema financeiro totalmente adaptado ao recurso.
Evolução constante e novos recursos
Desde sua criação, o Pix recebeu uma série de melhorias e novas funcionalidades:
- Pix Cobrança, que substitui boletos em diversos contextos;
- Pix por Aproximação, lançado em 2025, permitindo pagamentos sem QR Code;
- Pix Automático, que viabiliza pagamentos recorrentes, como assinaturas e contas;
- Pix Parcelado, cuja regulamentação está em discussão;
- Futuras inovações como Pix Internacional e Pix Garantia, previstas para 2026;
Essas iniciativas reforçam a capacidade do Pix de atender não apenas transferências entre pessoas, mas também compras no varejo, cobrança empresarial, serviços recorrentes e operações de crédito.
Pix: do “dinheiro digital” à infraestrutura nacional
Ao completar cinco anos, o Pix se firma como uma das maiores inovações financeiras públicas do mundo. Com adesão superior a qualquer modelo de pagamento já lançado no Brasil, o sistema não apenas facilitou a vida dos consumidores, como também promoveu inclusão, reduziu custos e colocou o país na vanguarda da tecnologia financeira global.
O Pix já é, para muitos brasileiros, sinônimo de pagamento rápido e seguro — e seus números mostram que o movimento está longe de desacelerar. A tendência é de que a ferramenta continue crescendo, incorporando novas soluções e se consolidando como pilar central da economia digital brasileira.













