A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve analisar nesta semana dois temas relevantes para o ambiente de negócios. O primeiro é o projeto que aumenta a tributação sobre fintechs e casas de apostas (PL 5.473/2025), medida que pode alterar a dinâmica competitiva e o custo operacional de empresas digitais. O segundo é o PLP 60/2025, que atualiza os limites de faturamento para enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI), assunto acompanhado de perto por contadores e pequenos empreendedores devido ao impacto direto na formalização e no planejamento tributário.
Na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), o destaque é a análise do PLP 207/2023, que propõe um marco legal para o compartilhamento de dados no sistema financeiro. A proposta trata de segurança, padronização e governança, elementos que podem impactar processos internos de instituições financeiras e empresas que operam com dados sensíveis.
O que muda para empresas e profissionais da contabilidade
Para o setor contábil, as discussões em pauta na CAE exigem atenção redobrada. O aumento da carga tributária sobre fintechs e bets pode gerar mudanças em modelos de negócios, repactuação de contratos e revisões de planejamento tributário — impactos que tendem a chegar diretamente aos escritórios que atendem empresas do setor digital.
A possível atualização do limite de faturamento para enquadramento no MEI também é ponto sensível. Caso avance, a medida pode ampliar a base de formalização e criar novos cenários de migração entre regimes tributários. Contadores terão papel essencial ao orientar empreendedores sobre vantagens, riscos e obrigações acessórias.
Já o marco legal do compartilhamento de dados pode redefinir padrões de segurança e compliance no ecossistema financeiro. Para empresas e escritórios que tratam dados de clientes, o tema reforça a importância da adequação a normas de proteção de dados, integridade das informações e conformidade com as futuras diretrizes regulatórias.
Com informações adaptadas da Agência Senado













