A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (3), a Operação Power OFF para desarticular uma organização criminosa que comercializava ataques cibernéticos a sites institucionais.
Segundo a investigação, o grupo oferecia serviços de ataques de negação de serviço (DDoS), quando milhões de acessos falsos derrubam um site ou sistema, permitindo que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico, contratasse essas ofensivas mediante pagamento.
Impacto para empresas e área contábil
Ataques DDoS podem derrubar sites, bloquear sistemas, prejudicar o acesso a dados fiscais, trava ERP e atrasar obrigações acessórias.
Organizações que lidam com informações sensíveis, como contadores, escritórios de BPO financeiro e setores que operam com dados da Receita Federal ou de clientes, devem reforçar suas políticas de segurança, validar fornecedores de TI e manter planos de contingência atualizados.
As plataformas usadas pelos criminosos eram hospedadas em servidores de nuvem espalhados por diversos países e atendiam contratantes no Brasil e no exterior. Entre os alvos já atingidos estão sistemas considerados estratégicos, como Polícia Federal, Serpro, Dataprev e o Centro Integrado de Telemática do Exército Brasileiro.
Crimes investigados e próximos passos
Os envolvidos poderão responder por associação criminosa e interrupção ou perturbação de serviço telemático ou de utilidade pública, crimes previstos na legislação brasileira.
A PF deve seguir com novas diligências, e o setor contábil deve acompanhar o tema de perto, já que a segurança cibernética é cada vez mais estratégica para a proteção de informações fiscais e empresariais.
Com informações adaptadas do g1













