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Petrobras, Ambev e Itaú lideram pagamentos de tributos em 2024, aponta estudo da Abrasca

Estudo da Abrasca em parceria com a FGV mostra que Petrobras, Ambev e Itaú encabeçam a lista de maiores pagadoras de impostos, taxas e contribuições no país.

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Veja ranking de empresas que pagam mais tributos no Brasil

Petrobras, Ambev e Itaú lideram pagamentos de tributos em 2024, aponta estudo da Abrasca

A Petrobras foi a empresa que mais pagou tributos em 2024, totalizando R$ 190,259 bilhões, segundo estudo divulgado em 1º de dezembro pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). A apresentação dos dados ocorreu em evento realizado em São Paulo na quinta-feira (4), com cobertura do Portal da Reforma Tributária.

Segundo o levantamento, a Ambev S.A. aparece em segundo lugar, com R$ 41,207 bilhões, seguida pelo Itaú Unibanco Holding S.A., que registrou R$ 25,72 bilhões em pagamentos ao setor público.

O estudo reuniu informações sobre impostos, contribuições e taxas, considerando tributos federais, estaduais e municipais. Os dados também incorporam informações presentes na Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

Ranking das empresas que mais pagaram tributos em 2024

Conforme os dados do estudo e da imagem fornecida, as empresas que mais recolheram tributos em 2024 foram:

  1. Petrobras – R$ 190,259 bilhões
  2. Ambev S.A. – R$ 41,207 bilhões
  3. Itaú Unibanco Holding S.A. – R$ 25,72 bilhões
  4. CPFL Energia S.A. – R$ 18,436 bilhões
  5. Neoenergia S.A. – R$ 17,702 bilhões
  6. Equatorial S.A. – R$ 16,106 bilhões
  7. Vale S.A. – R$ 15,179 bilhões
  8. Cemig – R$ 14,498 bilhões
  9. Telefônica Brasil S.A. – R$ 12,812 bilhões
  10. Raízen S.A. – R$ 11,558 bilhões
  11. Energisa S.A. – R$ 11,492 bilhões
  12. Cia. Paranaense de Energia S.A. (Copel) – R$ 9,861 bilhões
  13. Banco Bradesco S.A. – R$ 9,094 bilhões
  14. Cia. Siderúrgica Nacional S.A. (CSN) – R$ 8,702 bilhões
  15. Cosan S.A. – R$ 8,636 bilhões

Os valores indicam o total de tributos, taxas e contribuições recolhidos pelas companhias ao longo do ano.

Importância dos dados para o cenário fiscal

O estudo afirma que “a relevância desses dados transcende a contabilidade corporativa: eles fornecem evidência empírica do papel das empresas no equilíbrio fiscal do Estado e na sustentação de políticas públicas essenciais”.

De acordo com Pablo Cesário, presidente executivo da Abrasca, os números reforçam o impacto econômico das companhias listadas. Ele declara:

“Essas empresas são a coluna vertebral da economia nacional e o pulmão fiscal e produtivo do país. Fortalecer o mercado de capitais é fortalecer o Brasil.”

Cesário também destacou que o fortalecimento do ambiente de negócios é essencial para ampliar competitividade e produtividade no país.

Remuneração acima da média nacional

O coordenador do estudo e professor da FGV EESP, Márcio Holland, ressaltou outro ponto de destaque: a geração de empregos qualificados.

Segundo ele: “As companhias de capital aberto analisadas pagaram R$ 344,3 bilhões em remuneração direta em 2024; ao dividir pelos 2,8 milhões de empregados, o resultado é de R$ 10.250 por mês, 2,8 vezes maior que a média nacional que é de R$ 3.700/mês pela RAIS.”

O levantamento aponta, portanto, que além do volume de tributos recolhidos, essas empresas também possuem papel relevante na geração de empregos bem remunerados.

Papel social das empresas

Para Rodrigo Moccia, presidente da Comissão de Relações Institucionais e Governamentais da Abrasca, a análise reforça o papel institucional das grandes corporações:

“A riqueza transferida pelos grandes grupos empresariais ao setor público não pode ser vista apenas como um ônus fiscal, mas como uma das principais manifestações do papel social e institucional que exercem.”

Metodologia do estudo

O levantamento utiliza a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), documento que evidencia quanto da riqueza produzida pelas empresas foi direcionada ao setor público.

A análise considerou:

  1. Tributos federais, estaduais e municipais;
  2. Impostos como IRPJ, CSLL, INSS, ICMS, IPI, PIS e Cofins;
  3. Contribuições ao Sistema S;
  4. Tributos recolhidos no exterior;
  5. Valores efetivamente devidos em tributos compensáveis, como ICMS e IPI, considerando a diferença entre imposto incidente e imposto recuperável.

O estudo completo está disponível no link fornecido pela Abrasca 

O ranking apresentado pela Abrasca e FGV reforça a participação das grandes empresas no financiamento do Estado brasileiro, além de evidenciar a relevância delas para o mercado de trabalho e para o equilíbrio fiscal.

A presença de companhias de setores estratégicos — especialmente petróleo, energia, bebidas, finanças e siderurgia — demonstra a diversidade da base arrecadatória e a contribuição desses segmentos para políticas públicas nas esferas federal, estadual e municipal.

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