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SUSTENTABILIDADE

Contador assume papel estratégico com a chegada das normas internacionais IFRS S1 e S2

Contadores ganham papel central na integração de informações financeiras e ESG com as normas IFRS S1 e S2

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Contador assume papel estratégico com a chegada das normas internacionais IFRS S1 e S2

Contador assume papel estratégico com a chegada das normas internacionais IFRS S1 e S2

A adoção das normas internacionais IFRS S1 e IFRS S2, editadas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), inaugura um novo ciclo de reporte corporativo no Brasil e no mundo. O objetivo é integrar, de forma padronizada, as informações financeiras e não financeiras, tornando mais transparente a relação entre sustentabilidade e desempenho econômico.

Nesse contexto, o contador se torna peça-chave para garantir a integridade, a padronização e a confiabilidade das informações que irão compor esse novo modelo de divulgação. O profissional passa a atuar como elo entre as informações financeiras e os indicadores de sustentabilidade, assegurando que as demonstrações reflitam, de forma consistente, os riscos e oportunidades ambientais, sociais e de governança.

“As normas IFRS S1 e S2 consolidam um movimento global de padronização na divulgação de informações de sustentabilidade, que representam uma mudança estrutural na forma como as empresas comunicam seus resultados, porque exigem que fatores ESG sejam incorporados ao mesmo nível de rigor dos dados financeiros,” explica Edison Fernandes, professor e coordenador do MBA em Relatórios de Sustentabilidade da Trevisan Escola de Negócios.

Segundo o cronograma da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a adoção das normas será obrigatória a partir do ano-base de 2026, com a primeira divulgação em 2027. Para as companhias brasileiras de capital aberto, a transição exigirá revisão de processos internos, governança fortalecida e qualificação de equipes.

“Estamos diante de um novo paradigma para a profissão contábil. A atuação técnica do contador será essencial para assegurar a credibilidade dos relatórios de sustentabilidade, especialmente em um cenário no qual investidores e reguladores demandam cada vez mais transparência,” destacadestaca o professor.

Essa nova demanda exige do profissional um olhar ampliado sobre o negócio, como compreender riscos climáticos, impactos sociais e práticas de governança, além de saber como tudo isso influencia os resultados financeiros.

Contexto regulatório

As normas IFRS S1 e S2, criadas pelo ISSB, órgão da Fundação IFRS, fazem parte do novo padrão global de divulgação financeira relacionada à sustentabilidade e aos riscos climáticos. A S1 define as regras gerais sobre informações financeiras ligadas à sustentabilidade, enquanto a S2 trata especificamente dos riscos e oportunidades climáticas.

No Brasil, a Resolução nº 193/23 da CVM permitiu a adoção voluntária das normas e estabelece as bases para a futura obrigatoriedade. A Vale e a Renner foram as primeiras empresas brasileiras a adotar o padrão internacional em seus relatórios, ainda em 2025. A Natura também já anunciou que vai aderir à norma.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Trevisan Escola de Negócios

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