O relator da MP, deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF), fez algumas mudanças no parecer possibilitando, assim, que a matéria fosse aprovada pelos aliados do governo. O principal ponto de divergência entre os governistas sobre o parecer do relator era a questão da correção mensal dos parcelamentos de dívidas pela taxa de juros de longo prazo (TJLP). Os governistas defendiam a correção pela taxa básica de juros (Selic).
Filippeli admitiu e o Plenário aprovou o uso de 60% da Selic como índice de correção mensal dos parcelamentos. No entanto, ficou previsto no relatório aprovado a TJLP, mas a correção dos parcelamentos ocorrerá pelo maior índice final. O texto estabelece novas regras para o parcelamento de dívidas, inclusive para os devedores excluídos ou que desistiram de programas anteriores de refinanciamentos de dívidas.
Todos os destaques apresentados pela oposição visando mudar o texto aprovado pelo plenário foram rejeitados e, assim, foi mantido o texto do relator Filippelli.
Mesmo com a votação da MP, a pauta da Câmara continua trancada por oito medidas provisórias. Amanhã (25) à tarde os deputados iniciam a votação da MP 450, que autoriza a União a participar de Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica, que também tranca a pauta.
Fonte: Agência Brasil
Enviado por: Wilson Fernando A. Fortunato