Outras medidas também foram tomadas para estimular as micro, pequenas e médias empresas. O governo reestruturou o Fundo de Aval, que tem o objetivo de prover recursos para garantir o crédito e viabilizar a acesso das micro, pequena, e médias empresas às linhas de financiamento. Com a medida, o tomador de crédito não será mais obrigado a apresentar garantias.
Também foi assinado o decreto de regulamentação da lei que instituiu o tratamento simplificado e diferenciado às micro e pequenas empresas nas contratações e compras realizadas pela administração estadual. Os decretos foram assinados durante o fórum O impacto da Crise Financeira na Micro, Pequena e Média Indústria, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo Serra, as micro, médias e pequenas empresas representam 20% do total no estado e geram mais de dois terços do emprego, o que as torna incremento fundamental da atividade produtiva e do emprego.
"Os valores para o Fundo de Aval estão abertos. Na questão do crédito, também está aberto, mas nós vamos estabelecer as condições para as empresas pegarem. Quanto às compras governamentais, também está aberto, o máximo que for possível dentro dos produtos que o governo compra e que podem ser produzidos por micro e pequenas empresas".
O diretor do Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria da Fiesp, Milton Bógus, espera que, com as medidas do governo, haja uma reação das micro, pequena e médias empresas já que elas estão com dificuldade de crédito e por estarem enfrentando a concorrência de grandes empresas, que se voltaram para o mercado interno em função das dificuldades no exterior.
"Nós precisamos que essas medidas do governo cheguem realmente ao pequeno e médio empresário. Estão chegando, mas precisam chegar mais. Precisamos garantir que os recursos cheguem mesmo para esses empresários", disse Bógus. Segundo ele, 98% das empresas associadas à Fiesp são de porte micro, pequeno e médio.
Fonte: Agência Brasil
Enviado por: Wilson Fernando A. Fortunato