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FINANÇAS PESSOAIS

Estes são os erros mais comuns nas finanças pessoais; aprenda a identificá-los e evitá-los em 2025

Especialista aponta os principais vilões das finanças pessoais e dá dicas para lidar com eles

21/02/2025 19:30

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5 erros que detonam suas finanças e como evitá-los

Estes são os erros mais comuns nas finanças pessoais; aprenda a identificá-los e evitá-los em 2025 Foto: Photo By: Kaboompics.com/Pexels

Administrar as finanças pessoais envolve gerir o patrimônio pessoal considerando ganhos, gastos, economia e investimentos. Para isso, é essencial planejar, controlar as despesas e estabelecer metas que garantam segurança. Contudo, a maioria dos brasileiros não sabe administrar bem as próprias finanças. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 29,3% da população estava com contas em atraso em dezembro de 2024. Além disso, o prazo médio para pagar as dívidas subiu para 7,4 meses, o que demonstra um longo período de comprometimento do orçamento.

“O primeiro passo para reencontrar o equilíbrio nas finanças pessoais é identificar quais erros você está cometendo e que estão prejudicando sua organização financeira”, analisa Ana Paula Oliveira, executiva de negócios da Simplic, fintech de crédito pessoal online. A especialista explicou quais são os erros mais comuns dos brasileiros, como identificar e aprender a lidar com esses “vilões”. Confira, a seguir:

Exagerar no pagamento a prazo

Muitas pessoas começam o mês com o salário comprometido porque acumulam os pagamentos a prazo. “O cartão de crédito é um meio importante, que oferece parcelamento sem juros, gera pontos ou milhas e outros benefícios. Contudo, o hábito de alguns brasileiros de fazer compras a prazo está diretamente relacionado ao endividamento da população, que enxerga nas compras em parcelas uma vantagem financeira ‘irrecusável’”, avalia a executiva.

Para Ana, quando feito com o planejamento certo, o parcelamento pode ajudar a arcar com despesas maiores e aliviar as finanças. “Mas parcelar todas as compras, mesmo as de valores mais baixos, pode comprometer até as necessidades básicas. Uma maneira de evitar problemas gerados pelo mau uso do cartão de crédito é estipular limites que preservem sua saúde financeira”, diz.

Usar o cheque especial como parte do orçamento

O cheque especial é oferecido para muitos correntistas como um empréstimo pré-aprovado de uso livre e deve ser usado para cobrir despesas quando a conta estiver sem fundos suficientes. O problema é que o uso do cheque especial está condicionado a taxas de juros elevadas, cobradas diariamente.

“O cheque especial deve ser usado somente em casos de urgência e nunca como parte do orçamento mensal. Se precisar cobrir despesas inesperadas, é preferível escolher outras opções de crédito economicamente mais favoráveis, como o empréstimo pessoal”, recomenda a executiva.

Não manter o controle financeiro

Controlar as despesas sem saber exatamente onde o dinheiro está sendo gasto se torna uma tarefa difícil. Por isso, organizar suas finanças começa com o hábito de registrar tudo o que entra e tudo o que sai.

Adote o hábito de registrar todos os gastos, seja em uma planilha ou em um aplicativo, para obter mais controle sobre o orçamento. Com esse acompanhamento em mãos, reavalie suas despesas e identifique oportunidades para reduzir gastos. Você pode fazer o exercício retroativo analisando as compras feitas no cartão e os extratos bancários dos últimos três meses.

Não diversificar as formas de renda

Confiar em apenas uma fonte de renda é desaconselhado, pois uma demissão inesperada pode colocar a pessoa em apuros, especialmente se o indivíduo não puder contar com um Fundo de Garantia (FGTS) ou seguro-desemprego. O ideal é diversificar as fontes de renda.

Não se planejar financeiramente para o futuro

Além de manter uma reserva de emergência, com três a seis meses da renda mensal em um investimento de alta liquidez, também é importante estabelecer um planejamento financeiro para a aposentadoria. Segundo uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 8 em cada 10 brasileiros não estão guardando dinheiro para a aposentadoria. Apenas 19% da população afirma estar se preparando para a chegada da terceira idade.

O orçamento apertado é a principal justificativa dada por aqueles que não economizam para o futuro. A especialista da Simplic sugere uma alternativa: “Comece a construir a sua reserva para a aposentadoria com aportes pequenos e vá aumentando gradualmente. Uma estratégia que costuma funcionar é automatizar as transferências para sua reserva de emergência ou aplicações financeiras para a aposentadoria”, finaliza Ana.

Para 2025, especialistas da CNC recomendam cautela para evitar a inadimplência em um cenário de juros elevados, inflação persistente e conjuntura econômica instável que, naturalmente, exige atenção para gestão das finanças pessoais.

Fonte: Em dezembro, 29,3% da população estava com contas atrasadas e sem condições financeiras para lidar com os débitos, segundo a CNC

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