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KATIA ANTONIOLI

Katia Antonioli

Bronze DIVISÃO 5, Analista Pessoal
há 17 anos Quinta-Feira | 24 agosto 2006 | 13:03

oi, boa tarde alguem sabe me dizer se é verdade que a multa dos 50% voltou a ser 40% e qual a lei do porque e desde quando ela foi alterada de 40 pra 50??
desde ja obrigado katia

KATIA ANTONIOLI
PAULO DA COSTA MACHADO

Paulo da Costa Machado

Ouro DIVISÃO 1, Contador(a)
há 17 anos Quinta-Feira | 24 agosto 2006 | 13:39

Oi Kátia: Existem tratativas para a redução da Multa Rescisória para 40%, no entanto ainda nada foi resolvido. Leia a matéria abaixo da Folha de São Paulo.

27/07/2006 - 14h08
Ministro vai propor redução da multa rescisória para 40% do FGTS
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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse hoje que vai propor a redução da multa rescisória de 50% para 40% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Além de desonerar o setor produtivo, a medida poderia estimular a criação de novos empregos formais.

A redução da multa ainda dependerá de discussões no governo, e segundo Marinho, o assunto poderá inclusive ser deixado para depois das eleições, a fim de evitar que o governo seja acusado de fazer campanha eleitoral com a desoneração.

A multa, originalmente de 40%, paga pelos empregadores no caso de demissão sem justa causa, foi elevada em 2002 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso como forma de fazer caixa para cobrir o pagamento do acordo da correção do FGTS relativa aos planos Verão e Collor 1, pagos em até sete parcelas semestrais. Do valore pago como multa, os trabalhadores continuam recebendo os mesmos 40%, e o restante (10%) fica com o fundo.

Na época, a alíquota de contribuição mensal dos empregadores ao Fundo também foi elevada em 0,5 ponto percentual, para 8,5%, devendo voltar a 8% no fim deste ano.

A desoneração vem sendo reivindicada pelo setor produtivo principalmente diante da proposta do governo de usar recursos do FGTS para financiar investimentos em infra-estrutura. Pela lógica dos empresários, se há folga nas contas do fundo, a prioridade deveria ser a desoneração, já que o financiamento da infra-estrutura teria outras fontes regulamentadas, como a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que deve financiar obras nas estradas, por exemplo.

Ao defender o financiamento dos investimentos em infra-estrutura, o ministro informou que o fundo deverá encerrar o ano com um patrimônio líquido de aproximadamente R$ 22 bilhões, o que significa uma sobra de recursos.

Diante disso, na avaliação de Marinho, destinar entre R$ 5 bilhões a R$ 15 bilhões para o financiamento desses projetos não afetaria as contas individuais dos trabalhadores.

Segundo ele, melhor do que manter R$ 60 bilhões do fundo hoje aplicados em títulos públicos seria investir parte dos recursos em projetos que promoverão a geração de emprego e o fortalecimento da previdência, já que os empreendimentos do setor de infra-estrutura abrirão novos postos de trabalho formais.

A proposta do governo será debatida na próxima reunião do Conselho Curador do FGTS, prevista para agosto. Além do aval do conselho, o projeto também precisa ser aprovado no Congresso para a destinação dos recursos seja ampliada

Quando o jogo termina o peão e o rei vão prá mesma caixa.

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