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TRIBUTOS FEDERAIS

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A "FOME" DO LEÃO

JEFFERSON CARVALHO

Jefferson Carvalho

Prata DIVISÃO 3 , Contador(a)
há 17 anos Quinta-Feira | 23 agosto 2007 | 19:25

Vejam essa matéria sobre a "fome insaciável do Leão":

Leiam e chorem...




Recordes de arrecadação. Quem paga a conta? Você

No mesmo dia em que anunciou um novo aumento da carga tributária do País, a Receita divulgou novos recordes na arrecadação de tributos federais. Em julho, entraram R$ 50,4 bilhões nos cofres do governo, o maior volume da série histórica para o mês.

Brasília/DF - O crescimento real - ou seja, já descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - foi de 12,16% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Nos primeiros sete meses do ano , o recolhimento de impostos bateu em R$ 332,83 bilhões, um aumento de 10,34%. Nesse período, o governo já conseguiu arrecadar mais de R$ 40,6 bilhões do que no mesmo período do ano passado, quando a receita havia somado R$ 292,19 bilhões. Esse aumento e os freqüentes recordes têm sido apontados pelos defensores do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) como justificativa para eliminá-la. Neste ano, esse tributo foi responsável pelo recolhimento de R$ 20,7 bilhões, um crescimento real de 11,3%.

Mais do mesmo - Ao divulgar os números, o secretário-adjunto da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, bateu na mesma tecla: o governo não pode acabar com a contribuição. Barreto classificou de "simplista" a avaliação de que o governo pode abrir mão da CPMF em função do aumento generalizado da carga tributária. "Não dá para falar que o crescimento do Imposto de Renda justifica a desoneração da CPMF", afirmou. "É muito simplismo defender apenas uma troca de arrecadação."

Segundo o secretário, o aumento no volume de impostos em julho e no acumulado do ano foi puxado, sobretudo, pela expansão da atividade industrial e da lucratividade das empresas. Os reflexos foram imediatos, principalmente, nas receitas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

"A elevação de 4,8% na atividade industrial de janeiro a junho resultou no crescimento significativo da arrecadação no ano", reconhece Barreto. Os segmentos que mais contribuíram para a expansão foram o metalúrgico, químico, telecomunicações, eletricidade, automotivo, financeiro, comércio atacadista, seguros e de previdência complementar.

Impulsionados pela lucratividade de vários setores da economia, os recolhimentos do IRPJ e da CSLL registraram aumentos reais de 14,03% e de 13,79% de janeiro a julho, respectivamente. Para mostrar a influência desse fator na melhora das receitas provenientes dos impostos, a Receita destacou estudo feito pela consultoria Economática. Segundo ele, as empresas de capital aberto apresentaram, no primeiro semestre, crescimento de 37% nos lucros. "Portanto, o resultado da arrecadação reflete, em grande parte, esse excepcional desempenho", argumentou o secretário.

Também contribuíram para o resultado recorde, no acumulado no ano, as arrecadações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), com crescimento de 32,7%; da receita previdenciária (11,96%); do Imposto sobre Importação (17,91%); e IPI sobre automóveis (12,01%). Já os depósitos judiciais aumentaram 442,27%. Para Barreto, a crise no mercado financeiro, que diminuiu o valor das empresas brasileiras com ações negociadas em bolsas, não deve afetar a arrecadação.

Fonte: Agência Estado
Data: 22/08/2007

Jerffeson Carvalho
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Visitante não registrado

há 17 anos Terça-Feira | 18 março 2008 | 09:32

Meus rendimentos durante o ano de 2007, foram abaixo de R$ 15.764,28, portanto, estou isento de entrega de Declaração de Ajuste Anual, no entanto, gostaria de saber, como declaro e se declaro, o Recebimento de um Seguro de Vida do qual sou beneficiário, no valor de R$ 18.000,00, em 2007.

Saulo Heusi
Usuário VIP

Saulo Heusi

Usuário VIP , Não Informado
há 17 anos Terça-Feira | 18 março 2008 | 20:22

Boa noite Joacir,

Você tem razão ao afirmar que está desobrigado da entrega da DIRPF, se realmente seus rendimentos tributáveis totalizam valor menor do que R$ 15.764,28 e os isentos apenas R$ 18.000,00

No entanto, ainda assim é aconselhável que você entregue a DIRPF ao invés da DAI. Eu explico;

A DAI é própria para pessoas que auferiram rendimentos tributáveis até R$ 15.764,28, ou seja, não quer dizer que sejam exatos quinze mil, pois quem auferiu R$ 2.000,00 ou menos, também está sujeita a entrega da DAI.

O que eu quero com isto dizer é que você não deve "perder a oportunidade" de registrar a origem de R$ 18.000,00 mais o total de rendimentos tributáveis que percebeu em 2007.

Na DIRPF, informe seus rendimentos tributáveis, mesmo abaixo do limite de obrigatoriedade, e no campo 02 da ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis" informe o valor do Seguro de Vida recebido.

Desta forma você estará patenteando a origem de seu dinheiro e não corre o risco de ser chamado para justificá-la se com este valor (ou parte dele) adquirir algum móvel ou imóvel no ano em curso.

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