Ao ser questionado se uma derrota do Ministério da Fazenda no Codefat não seria ruim para a imagem do ministro Mantega, Dias respondeu: "Não há perspectiva de derrota de ninguém. Não há nenhum encaminhamento sobre o assunto".
Dias afirmou também a jornalistas nesta quinta-feira, 25, que o Ministério do Trabalho é favorável ao veto da presidente Dilma ao fim da multa de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para demissões sem justa causa, porque significaria uma retirada grande para o financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida.
Impasse
Na terça, 23, o Ministério da Fazenda negou que houvesse decisão tomada a respeito da mudança de fórmula de reajuste do seguro-desemprego. A Pasta afirmou não ser conveniente aumentar despesas nesse momento. Para o ministério, não se justifica mudar uma decisão tomada pelo próprio ministro do Trabalho, que é a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A posição da Fazenda é que os critérios foram estabelecidos e que não se justifica nova alteração.
No mesmo dia, mas um pouco mais cedo, o secretário de Políticas Públicas e Emprego do Ministério do Trabalho, Sérgio Vidigal, havia dito que o governo deveria mudar a fórmula de correção do seguro-desemprego a partir de agosto, após aprovação da medida na próxima reunião do Codefat, no fim deste mês.
Com a mudança, o seguro-desemprego voltaria a ser corrigido pela fórmula aplicada ao salário mínimo, que leva em consideração a inflação passada e o crescimento da economia. A fórmula deixou de ser usada no início deste ano para os benefícios acima de um salário mínimo e o governo passou a reajustar as faixas superiores com base na variação de preços pelo INPC. Vidigal chegou a dizer que a Fazenda, apesar das resistências iniciais, teria concordado com a mudança.
Fonte: Agência Estado

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