x

FGTS

Operação Fake Agents: PF combate fraudes no FGTS de jogadores de futebol

Investigação apura esquema milionário de saques fraudulentos no FGTS de atletas, com suspeitos já identificados.

22/01/2025 15:30

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
PF investiga saques irregulares no FGTS de jogadores

Operação Fake Agents: PF combate fraudes no FGTS de jogadores de futebol Foto: Daniel Dan/Pexels

Nesta terça-feira (21), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Fake Agents que mira uma associação criminosa envolvida em saques fraudulentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de atletas profissionais de futebol. O esquema já causou prejuízos milionários.

Nesta fase da operação da PF, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro e os alvos são dois investigados suspeitos de sacar R$ 2,3 milhões do FGTS de um jogador, de forma irregular.

A atuação criminosa teria como alvo jogadores que acumulam recursos substanciais no fundo, tornando-os vulneráveis.

A operação, que teve início em 28 de maio de 2024, teve a primeira fase da Fake Agents e, na ocasião, a PF realizou seis mandados de busca e apreensão na região metropolitana de São Paulo, desarticulando parte do esquema.

A investigação é conduzida pela Força-Tarefa PF e Caixa Econômica Federal, criada para combater fraudes que prejudicam a União Federal. 

O esquema envolvia a falsificação de documentos para acessar valores significativos do FGTS de atletas. 

Os investigados usavam técnicas sofisticadas para burlar o sistema de segurança da Caixa e, conforme suspeita a polícia, o grupo contava com informações privilegiadas e documentos falsificados para concretizar os saques.

Além dos prejuízos financeiros, o esquema traz impactos para a reputação da Caixa e para os próprios atletas. Com isso, as autoridades reforçam que a ação visa proteger tanto o patrimônio dos jogadores quanto os recursos da União.

Agora, os suspeitos podem responder por associação criminosa, estelionato qualificado e lavagem de dinheiro e as penas somadas podem ultrapassar 15 anos de prisão, dependendo da gravidade e do envolvimento de cada um.

Segundo afirma a PF, as investigações continuam, com foco na identificação de outros possíveis integrantes da organização criminosa e espera-se que novas fases da operação sejam realizadas nos próximos meses.

Leia também: Esquema de fraude do FGTS envolvendo estrelas do futebol brasileiro é desmantelado pela Polícia Federal

Com informações do Metrópoles

 

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.