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Controle Interno aplicado as Micros Empresas: Um diferencial competitivo

A finalidade desse trabalho é certificar a importância do controle interno para as micro e pequenas empresas, relatando as desvantagens e principalmente as vantagens das empresas que possuem um modelo de controle.

07/01/2014 10:50:14

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Controle Interno aplicado as Micros Empresas: Um diferencial competitivo

Por Bruno Henrique Diógenes Alves e Jonathas de Souza Ribeiro

RESUMO

A finalidade desse trabalho é certificar a importância do controle interno para as micro e pequenas empresas, relatando as desvantagens e principalmente as vantagens das empresas que possuem um modelo de controle, tendo a auditoria interna como aliada no processo de fiscalização e realização desses controles internos. O trabalho apresenta um estudo teórico informando os métodos e as causas que são realizados para aperfeiçoar o controle interno, verificando as etapas do sistema implantado a empresa pode realizar um excelente trabalho para o desenvolvimento da mesma. Esse método ajuda um melhor entendimento e trás uma visão sobre o controle interno demonstrando que a implantação pode atender as necessidades e assim diminuir a perda do limite financeiro e aumentando o seu custo/beneficio.

O sistema aplicado de metodologia apresentado neste trabalho foi baseado em pesquisa bibliográfica que dimensiona a forma de esclarecimento do controle interno para micros e pequenas empresas, que são desenvolvidos pelos controles contábeis e administrativos, dos quais promovem a preservação do patrimônio. Com o controle interno sendo implantada a empresa tem uma importante ferramenta de gestão organizacional para dar suporte a administração auxiliando as tomadas de decisão, para obter um crescimento com eficácia de fazer com que as empresas tenham continuidade e um futuro promissor. 

Palavras-chave: controle interno; auditoria interna; a importância do controle interno nas micros e pequenas empresas.

Bruno Henrique Diógenes Alves

Jonathas de Souza Ribeiro

CONTROLE INTERNO APLICADO AS MICROS EMPRESAS:

UM DIFERENCIAL COMPETITIVO.

Artigo aprovado (    ) / não aprovado (    ) pela banca examinadora, constituída pelos signatários abaixo relacionados, tendo obtido neste trabalho média _______.

Professora M.Sc. Liana Maria V.

Coordenadora de Estágio – Examinadora

Professor: Roberto Jota Lima

Professor Orientador – Examinador

Professor (a) Erick Augusto Pereira Caldas

 NATAL/RN

DEZEMBRO-2013

Introdução

As Pequenas e Médias Empresas – PMEs vêm tendo um constante crescimento econômico, fazendo com que demonstre grande importância no cenário brasileiro, em todos os segmentos. Por isso, é essencial que se tenha um mecanismo de auxilio dos controles internos de uma empresa emergente, fazendo com que tenha um maior controle sobre seu negócio, o que resultará em uma gestão mais eficiente que resultará em um rendimento com maior competência.

Na atualidade, as Pequenas e Médias Empresas estão vendo como é de suma importância o controle interno, como um apetrecho para a eficácia e eficiência, evitando assim futuros erros e fraudes. Neste artigo será estudado como o controle interno contribui na gestão das pequenas médias empresas.

 Com o surgir da copa de 2014 grandes oportunidades irão surgir para aqueles que pretendem abrir uma pequena empresa, por isso a necessidade de se estudar o controle interno das Pequenas e Médias Empresas. Segundo o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas a copa do mundo deverá gerar quase 930 oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas nas 12 cidades-sede em todas as regiões do Brasil.  

Caracterização da pesquisa

O trabalho constituirá em uma pesquisa para melhor desenvolvimento de uma Pequena e Média empresa, no cenário econômico atual, onde atualmente ocorrem mudanças constantes. Um cenário onde muitas PMEs por não terem um controle interno de qualidade acabam não durando muito. Por isso a necessidade desse estudo, onde iremos ter o principal alvo, Empresários e estudantes no qual irá determinar a importância do controle interno nas Pequenas e Médias Empresas, assegurar de que as PMEs são bastante importantes para o crescimento de um país. As PMEs são a principal fonte que gera empregos e renda. Tendo como principal problema a elaboração do controle interno, que auxilie o pequeno empresário a se manter na economia brasileira. Objetivando de modo geral, demonstrar com base em bibliografia especializada a importância dos controles internos para as pequenas e médias empresas. Tal como descrever um método de trabalho que auxilie de na orientação de uma Pequena Média Empresa na parte do controle interno.

 Todo ano são abertas novas Pequenas e Médias Empresas, e todo ano também são fechadas muitas delas. E com esse pensamento, verificamos a necessidade e importância de uma ferramenta que fizesse o diferencial para essas emergentes, o controle interno. A escolha desse tema é de alta relevância, levando em consideração que muitas dessas PMEs não têm se quer um plano de negócios e muito menos um controle interno.

O presente artigo foi sustentado em pesquisas bibliográficas, realizadas em artigos, teses, dissertações e sites. O trabalho foi desenvolvido com o propósito de mostrar a importância de ter um controle em empresas emergentes.

Referencial teórico

O objetivo deste trabalho é informar a importância do controle interno nas pequenas e micro empresas, com o crescimento da concorrência as empresas tiveram que se atualizar para não perder mercado. Com isso veio o surgimento do controle interno para ajudar a organização empresarial na geração dos processos assim assegurar a fidelização e a integridade dos registros desenvolvendo um relatório contábil, financeiros e operacionais de qualidades para elaborações de rotinas diárias na construção da tomadas de decisões. Visando a analise da implantação do controle interno para desenvolver o crescimento da mesma, apresentando melhorias no seu processo de desenvolvimento tendo em vista que as empresas possam seguir essas sugestões apresentadas para ajudar a organização da administração de forma simples, eficaz e coerente, contudo verificando e minimizando os erros e corrigindo os pontos fracos, desenvolvendo o procedimento utilizado internamente e a continuidade desse sistema. Com o controle interno conseguimos identificar as ferramentas para melhorar os processos, que podem analisar os métodos e medidas para proteger os ativos, obter informações, ter eficiência operacional e a estimulação do respeito das politicas administrativas das empresas.

1 CENARIO BRASILEIRO

As pequenas empresas vêem se destacando mais e mais no cenário da economia brasileira, pois elas estão gradativamente evoluindo, atualizando e fazendo com que demonstre grande parte no cenário econômico brasileiro.

Infelizmente ainda custa muito caro abrir e manter uma empresa no Brasil. Por exemplo, um empresário que pretende abrir uma pequena empresa, uma farmácia no caso. Toda empresa tem que emitir cupom fiscal, nesse caso ele irá tomar um grande susto. Cada máquina de emissão de cupom fiscal, custa em média R$2.000,00. No mínino ele terá que ter duas. Veja logo, e ele já gastou R$ 4.000,00. Ainda não falei da parte burocrática. Na JUCERN – Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte, para se abrir uma empresa custa-se no mínimo R$2.000,00. Fora a parte do contador. Somando esses dois valores teremos em torno de R$ 6.000,00. Olhe que ainda não colocamos outras despesas como: Softwares, balcão, meses, aluguel e etc.

As Pequenas e Médias Empresas são grande porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho. As Pequenas empresas são responsáveis pela maioria de geração de emprego e renda, elas significam sustento de muitas famílias brasileiras, por isso deveriam cuidar dela com mais atenção.

As micro e pequenas empresas desempenham papel relevante para a economia brasileira. São agentes econômicos muito flexíveis, que proporcionam dinamismo ao mercado e representam significativas vantagens socioeconômicas para o país. Atuantes em todos os setores de atividade, estas empresas representam um “fôlego” extra para a economianacional. Ribeiro, Lilian Santos - Instituto Matonense Municipal de Ensino Superior – IMMES.

Segundo Levi (2013), assessor jurídico da Secretária da Micro e Pequena Empresa (SMPE) estão sendo desenvolvidas algumas estratégias para diminuir o tempo gasto para abrir empresas no país, e uma delas é resolver toda documentação em um único lugar.

O primeiro passo será a adoção do cadastro único para ás micro e pequenas empresas com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) . Quem quiser abrir um negócio poderá ir a um único local. Hoje, o empreendedor tem que gastar muita sola de sapato para abrir uma empresa. Nossa intenção é criar um guichê único nas juntas comerciais.

Um artigo publicado recentemente pela Deloitte Auditoria mostra claramente os desafios enfrentados pelas Pequenas e Médias Empresas no Brasil. No estudo que foi feito com 352 Pequenas Empresas e o 1º e grande desafio é na questão, o sistema tributário. Umas das reclamações dos empresários a respeito ao sistema tributário foi, a grande quantidade e complexidade dos documentos e procedimentos que envolvem os atendimentos das obrigações. Nessa pesquisa realizada pela Deloitte, 69% dos empresários informaram que essa é o 1º grande desafio das empresas emergentes do Brasil.

Outro grande problema dos empresários, informado do artigo publicado pela Deloitte Auditores foi a Legislação Trabalhista. A legislação Trabalhista fora criada em 1 de Maio de 1943, com o objetivo de assegurar deveres e direitos por parte dos empregados e empregadores. De lá para cá se passaram 70 anos e nada de atualização ao longo desse tempo para se adequá-las na nossa realidade, e para as PMEs muito menos.

Segundo um artigo publicado pela Deloitte Auditores:

Nesse cenário, as PMEs têm grandes dificuldades de assimilar o ônus para se manter na formalidade e garantir, para seus colaboradores, os direitos inerentes à contratação com carteira assinada. Os necessários trâmites burocráticos para contratação e demissão, as negociações com sindicatos, os pagamentos de encargos e processos trabalhistas complicam ainda mais a realidade das PMEs. .

Ainda nessa pesquisa realizada pela Deloitte, 88% dos empresários informaram que a maior barreira encontrada associada à Legislação Trabalhista é os custos por funcionários estabelecidos pela legislação, tais como, Férias, 13º, FGTS, vale-transporte, horas extras etc.

Afinal, a CLT vem cumprindo o seu papel, protegendo os direitos dos empregados e empregadores. Porém, a burocracia, como sempre dificultando, vêm impondo obstáculos para simplificar as normas para as Pequenas e Médias Empresas.

2 FERRAMENTAS E DIFERENCIAL.

Qualidade no atendimento.

As pequenas empresas não conseguem sobreviver por muito tempo, sem uma boa administração. Por isso elas estão atentando mais para o lado da gestão e do controle interno.

Como as grandes empresas, as pequenas empresas precisam e necessitam buscar eficácia e eficiência em seu funcionamento, tendo um diferencial como ferramenta. Fazendo com que traga um dos princípios da contabilidade, o princípio da continuidade.

Uma das ferramentas que possa auxiliar a empresa a ter sucesso na sua carreira é a qualidade no atendimento. Como um velho ditado: A primeira impressão é a que fica. Quando chega uma nova empresa no seu bairro, no qual você viu alguma coisa e que não gostou dificilmente o cliente irá voltar a sua loja.

Nunca é demais profissionalizar ou capacitar um funcionário, principalmente em um setor que a porta de entrada da sua empresa, a qualidade no atendimento.

Uma ferramenta muito utilizada pela praticidade da troca de informações e ate pela rapidez que flui, é o telefone. Deve estar pensando, o que o telefone tem haver com isso? Tem haver muita coisa. Um cliente que liga para sua empresa, ele está ligando por que precisa de algo, e esse atendimento demora, o telefone chama até cair à ligação, o que o cliente irá pensar de sua empresa?

As empresas necessariamente terão que se adequar a essa nova era, ou seja, preocupar-se com a excelência da qualidade de seus serviços ou não sobreviverão no mercado. Os clientes, desta nova eram, querem muito mais do que cortesia, querem serviços que agreguem valor, prestando ao consumidor serviços que, na sua percepção, atendam ou superem suas expectativas (ABDALA, on-line, 2008).

Essa será a primeira impressão que o cliente irá ter de usa empresa. Não se esqueça de controlar a qualidade do atendimento telefônico, não importando o segmento de sua empresa.

Todo cliente deve ser atendido rapidamente não por uma questão de eficiência, nem cortesia, mas pelo fato de, ao ter esperado cinco minutos, não saber se terá de esperar mais cinqüenta minutos para conseguir o que quer. Esperando o pior, o cliente pode desistir e ir para a concorrência. (MCKENNA, 1992)

Ainda existem empresas que vivem nesse regime autoritário, de que o cliente necessita empresa. Hoje em dia não se pode ter mais esse tipo de pensamento, pois não é o cliente que precisa de você, e sim sua empresa necessita do cliente.

Responsabilidades Sociais.

Uma ferramenta de extrema relevância e que muitas vezes não é bem vista, é a responsabilidade social da empresa.

Hoje em dia a empresa que estiver com alguma contribuição para a sociedade, estará sendo bem vista, e isso é bom para a economia da Pequena e Micro Empresa, principalmente. Este público pode ser também os fornecedores, empregados da empresa, entidades financeiras e o governo.

A responsabilidade social empresarial vem crescendo muito no cenário brasileiro, cada vez mais as PMEs vem aderindo a essa modalidade. As instituições financeiras ao efetuar um empréstimo ou um financiamento a empresa, ela verifica se há um projeto de ação social ou alguma incorporação do tipo. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e auxiliando os consumidores está a imprensa brasileira, que auxilia muito nas divulgações.

Como começar a implantação em uma empresa que nunca obteve uma incorporação desse tipo de relacionamento? Podemos começar olhando para dentro da nossa empresa, ensinando a cada um dos funcionários o quão é importante a prática da responsabilidade social. Um pequeno passo, mas que os funcionários irão perceber.

Segundo o site www.ec.europa.eu  O conceito de espírito empresarial responsável não é novo. A maioria das empresas, sobretudo as de menor dimensão, tem estado sempre próximo das respectivas comunidades e procurado agir num espírito de boa cidadania a nível empresarial desde o início da sua atividade comercial.

Instale campanhas na sua empresa, tipo: economizar energia, economizar papel.  Instale também ações de reciclagem. Irá ver esses efeitos em pouco tempo.

Feito isso, expanda para fora da sua empresa agora. Comece a implantar fixar, estabelecer, inserir esses procedimentos feitos dentro da empresa, no bairro da sua empresa, e depois para toda a cidade.

De fato, muitos empresários sabem instintivamente que “agir da forma correta”, como satisfazer as necessidades dos clientes, promoverem a motivação dos trabalhadores, cativarem os fornecedores, desenvolver relações de boa vizinhança e proteger o ambiente, pode ser vantajoso do ponto de vista empresarial. Porém, nos últimos anos, têm surgido outros incentivos ao desenvolvimento do espírito empresarial responsável, nomeadamente a pressão exercida pelos clientes, comunidades locais, entidades igualadoras, bancos, financiadores e seguradoras.

Participar de ações sociais, projetos, isso infelizmente alguns para alguns projetos são financeiramente caro. Comece então a prestar serviços na comunidade, financiar projetos que requerem pouco esforço financeiro. A sua empresa pensando no bem da comunidade estará fortalecendo o nome da empresa.

3 CENARIO ATUAL

Muitas dessas empresas estão atrás de novas tecnologias, auxiliando tanto da venda como na compra. Um exemplo que apodemos citar é a venda de produtos pela internet, essa que vem sendo umas das melhores ferramentas usadas pelas empresas, de pequeno ou grande porte. Não só pela venda, mas também, pela divulgação da sua empresa, em redes sociais, por exemplo.

As pequenas em médias empresas são fundamentais para manter a economia de um país. Elas acabam por absorver grande responsabilidade da geração de emprego e renda.

Segundo dados mais recentes do IBGE, as MPEs representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no país e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no país. A maior parte dos negócios estão localizados na região Sudeste (com quase 3 milhões de empresas) e o setor preferencial é o comércio, seguido de serviços, indústria e construção civil.

“Pequenas empresas são o sustentáculo de uma economia em qualquer lugar do mundo. São elas que agregam valor a produtos e serviços”, afirma o diretor executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), incubadora de empresas da Universidade de São Paulo (USP) Sergio Rocha.

4. A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.

O controle interno tem como objetivo principal, controlar e assegurar por meios eficientes que a empresa obtenha um desenvolvimento satisfatório, que seja eficaz nos seus processos de organização, para que seja mantida sua continuidade. Os controles internos são implantados a partir da aplicação de normas, métodos, rotinas e manuais. Isto ajuda a criar um mecanismo de trabalho onde os colaboradores possam seguir e assim ajudar na gestão da empresa.

Quando a empresa tem atividades encadeadas, Schimidt, Santos e Arima (2006) citam: “O controle interno é um conjunto de controles interligados de maneira lógica, abrangendo todas as funções administrativas, ou seja, o planejamento, a execução e o controle”.

Serve de instrumento que proporciona uma segurança para a administração, mas não se pode considerar de extrema segurança, pois é uma ferramenta que auxilia a confiabilidade dos resultados que foram obtidos pelos fluxos de operações, assim possibilita a tomada de decisão dos empresários.

O Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA American Institute of Certified Public Accountants) afirma que são quatro os objetivos do controle interno: Proteção de ativos; Obtenção de informação adequada; Promoção da eficiência operacional; Estimulação da obediência e do respeito às políticas da administração.

Attie (1992) afirma que: “O controle interno compreende todos os meios planejados numa empresa para dirigir, restringir, governar e conferir suas várias atividades com o propósito de fazer cumprir os seus objetivos.

Os controles internos podem ser administrativos e também contábeis. Os administrativos buscam plano organizacional, operacional e as diretrizes contábeis e financeiras. Os contábeis buscam segurança dos ativos e autenticidade dos registros financeiros.

4.1  CONTROLE INTERNO: AVALIAÇÃO DE RISCOS.

Mediante uma auditoria externa, o auditor procura valores representativos que possam ocasionar riscos, conter erros ou irregularidades, para que não interfira nas demonstrações financeiras. Porem se a empresa apresentar um bom sistema de controle interno acaba facilitando para o auditor, pois não vai precisar se aprofundar em seus testes durante seu trabalho. O sistema de controle que vai determinar a quantidade de teses que será feito pelo auditor e avaliar a análise de riscos.

TIPOS DE RISCOS:

O risco inerente tem como base a natureza da conta em disposição geral ao saldo da mesma e também o tipo de operação que não depende dos erros que foi localizado no controle interno.

Risco de controle é quando o controle interno não consegue encontrar os erros que provem de alguns materiais ou não os detecta há tempo, conclui que o risco interno tratasse de uma função fixa do controle interno. O sistema de controle interno não tem como ser totalmente exato na obtenção de encontrar os erros, pois nenhum sistema é capaz, tem como o auditor mudar os procedimentos utilizados para obter provas de cumprimentos e ter um entendimento da estrutura do controle, assim ele altera seu método de avaliação para melhorar seu controle interno. Lembrando de que o risco de controle precisa ser avaliado junto com o risco inerente.

Com o risco de detecção as provas substantivas servem para detectar os erros importantes que podem ser individual ou também em conjunto com as contas anuais. A elaboração dos controles de riscos deve ser determinante e que valorizem os riscos inerentes e de controle e que possam ter um planejamento de autoria para o risco de detecção, para o risco geral não ultrapasse o limite aceitável. O risco de detecção é uma função direta do procedimento auditoria. 

4.2  CONTROLE INTERNO: ERROS E FRAUDES

A implantação do sistema de controles internos faz com que se previnam contras erros e fraudes, mas as empresas estão sujeitas a esse tipo de ameaça.

O sistema de controle interno é definido como um processo efetuado por uma estrutura da organização que envolve a descrição das funções, nível de autoridade e fluxos de informações, por meio de pessoas e de um sistema de gestão de informação, visando ajudar no cumprimento de objetivos específicos ou gerais.

A fraude se aplica quando há uma ação oposta aquilo que se conhece como correto e verdadeiro, ou seja, se faz quando planejado para obter beneficio ou prejudicar de alguma forma uma empresa ou alguém dentro da mesma. A fraude pode anular o crescimento de uma organização empresarial e também prejudicar e diminuir o tempo de vida da mesma. Na contabilidade a fraude tem um papel que caracteriza uma falsificação, alteração de documentos ou registros, realizar transações sem comprovante e omissão de registros contábeis. Para minimizar as fraudes e erros deve ser feito uma analise documental criteriosa, e amostra em parâmetro de levantamentos sistêmicos, quantitativos e comportamentais em estoque para que se consiga identificar.

Segundo (NBC T 11) o termo fraude:

O termo fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.

Erros provem do oposto á verdade, sendo que é algo não intencional. Na contabilidade pode ser involuntário (como exemplo, quando se digita 35.000,00 de maneira oposto se coloca 53.000,00.), nos elementos contábeis e nos registros, quando se muda a classificação das contas.

O correto é ter muito cuidado na hora de emitir um lançamento contábil de debito e credito para que não ocorram aplicações incorretas das normas contábeis. Existem alguns tipos de erros que podem gerar problemas sérios como perca de clientes, falência, também uma classificação erronia de documentos e créditos duplicados.

5. Auditoria interna

 A auditoria interna surgiu por causa do crescimento das empresas e a necessidade de verificação e acompanhamento de normas e procedimentos que foram criados para as empresas, assim ajudar os cumprimentos dos seus objetivos.

A auditoria interna faz a verificação e o desenvolvimento dos processos da empresa, estes são: administrativos, contábeis, e de produção, realizando um reconhecimento constante desses processos, para verificar se houve alguns erros ou fraudes que porventura possam ocasionar falhas de controles internos.

De acordo com a Resolução CFC 986/03 - NBC T 12 (Normas de Auditoria Interna), a auditoria interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

 Segundo as Normas Brasileira de Contabilidade (resolução CFC 1.203/2009 - Aprova a NBC TA 200) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Segundo Almeida (2009, p.29) O auditor externo passava um período de tempo muito curto na empresa e seu trabalho estava totalmente direcionado para o exame das demonstrações contábeis. Para atender a administração da empresa, seria necessária uma auditoria mais periódica, com maior grau de profundidade e visando também as outras áreas não relacionadas com a contabilidade (sistema de controle de qualidade, administração de pessoal etc.).  Surgiu o auditor interno como uma ramificação da profissão de auditor externo e, consequentemente do contador. 

(ALMEIDA, 2009, p.70) Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que alguém verifique periodicamente se os funcionários estão cumprindo o que foi determinado no sistema ou se o sistema não deveria ser adaptado às novas circunstâncias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os métodos vistos indicam que o sistema de controle é eficaz no crescimento e organização das pequenas e micro empresas, visando uma fiscalização dos setores que a empresa necessita, para aumentar a rentabilidade e um desenvolvimento maior em relação ao mercado que cada vez mais se encontra modernizado. Com a auditoria interna, que foram implantadas nas empresas os funcionários se sentiram mais exigido por metas e atitudes para ajudar o crescimento da empresa, sendo que para implantar a auditoria interna no começo teve um pouco de resistência, pois era tido como uma ferramenta de custo elevado e não traria tanto ganho. Com o aumento de empresas no setor foi necessário investir no processo organizacional para isso foi feita a auditoria interna, pois com ela se identifica as falhas e serão encontradas soluções e formas conseguir saná-las.

Com este trabalho conseguimos alcançar o nosso objetivo que era mostrar algumas ferramentas que auxilia a gestão através do controle interno e seus meios de realizar um controle que identifique os erros e fraudes existentes no processo de organização das pequenas e micro empresas, de forma teórica buscando conceito em livros e seus métodos de construção do controle interno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria um curso moderno e completo, 5ªedição, São Paulo, editora Atlas S/A, 1996.

SCHMIDT, Paulo, SANTOS, José Luiz dos, ARIMA, Carlos Hideo.Fundamentos de auditoria de sistemas, São Paulo, editora Atlas S/A, 2006.

ATTIE, Willian. Auditoria interna. São Paulo, editora Atlas S/A, 1992.

NBC T 11 – IT – 03 FRAUDE E ERRO Esta Interpretação Técnica (IT) visa a explicitar o item 11.1.4 da NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis (*), proporcionando esclarecimentos adicionais sobre a responsabilidade do auditor nas fraudes e erros, nos trabalhos de auditoria

PORTAL DE AUDITORIA: O risco de auditoria.  Disponível em <http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/O-RISCO-DE-AUDITORIA.asp> Acesso em   26 Out. 2013.

CONSULTOR JURIDICO: Controle interno evita erros e fraudes. Publicado em 06/02/2009. . Disponível em <http://www.conjur.com.br/2009-fev-06/controle-interno-sao-principal-arma-evitar-fraudes-erros> Acesso em: 26 Out. 2013.

ECONOMIA E EMPREGO: Mapa das micro e pequenas empresas. Publicado em 02/02/2012 17:26, última modificação 10/10/2013 14:24. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2012/02/o-mapa-das-micro-e-pequenas-empresas>. Acesso em: 26 Out.2013.

Marcos Hashimoto. CONVERSA DE EMPREENDEDOR/GESTÃO: Por que as empresas fecham? Disponível em:< http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI81786-17162,00-POR+QUE+AS+EMPRESAS+FECHAM.html>. Acesso em: 26 Out.2013.

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Vinícius Lisboa. Com cadastro simplificado, tempo de abertura de empresas pode cair para cinco dias. Publicado em 16/09/2013 17:56. Disponível em:< http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-16/com-cadastro-simplificado-tempo-de-abertura-de-empresas-pode-cair-para-cinco-dias>. Acesso em: 27 Out.2013

Ms. Aparecido Silvério Labadessa, Luciene Ap. Suzi Labadessa, Luciana Jardim de Oliveira. A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO. Disponível em:< http://www.fiar.com.br/revista/pdf/1310154563A_IMPORTNCIA_DA_QUALIDADE_NO_ATENDIMENTO_AO_CLIENTE_UM_ESTUDO_BIBLIOGRFICO4e175f43b7707.pdf>. Acesso em: 27 Out.2013.

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ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

 

 

 

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